A Polícia Federal realizou uma operação para investigar o empresário, autointitulado coach, Pablo Marçal.
São investigados os supostos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro durante as eleições de 2022.
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Pablo ficou famoso em janeiro do ano passado, quando insistiu em escalar o Pico dos Marins fora da temporada, enfrentando tempestade e ventos de mais de 100 km/h.
O coach motivacional minimizou a situação de risco e colocou 32 pessoas em perigo, no que os bombeiros que resgataram o grupo chamaram de ‘a pior expedição já vista nos Marins’.
Em junho deste ano, Marçal teve seu nome mais uma vez citado em um caso de repercussão nacional.
Bruno Teixeira, de 26 anos, morreu depois de sofrer uma parada cardíaca durante uma maratona de rua, de 42 km, realizada pelo grupo empresarial comandado pelo coach, no bairro de Alphaville, em São Paulo.
No ano passado, ele tentou ser candidato à Presidência da República, e também candidato a Deputado Federal, mas as candidaturas foram rejeitadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, ambas na grande São Paulo.
Em nota, Marçal disse ser vítima de perseguição política por ter apoiado o ex-presidente Bolsonaro.
“Não fui acordado pela PF hoje, porque, às 03h45, eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em sete endereços (três empresas, dois sócios, um advogado, e levaram apenas celular e notebook, como de praxe)”, acrescentou o coach.