Após 10 meses desativadas, as ciclofaixas de lazer da cidade de São Paulo voltam a funcionar daqui a cerca de 30 dias. A Prefeitura de São Paulo firmou acordo de cooperação na tarde de quarta-feira (10) com a empresa de transporte por aplicativo Uber para reabrir as ciclofaixas de lazer.

A administração afirma que não haverá custo aos cofres públicos para reativar as ciclofaixas. A plataforma vai investir R$ 11,5 milhões.

Em outubro do ano passado, quando houve um chamamento público para empresa interessadas, uma outra empresa havia vencido. Porém esta foi desclassificada por não cumprir todos os requisitos do edital. A empresa com a qual a parceria foi firmada, a Uber, foi a única a manifestar interesse no projeto.

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A partir de agosto de 2019, após saída da empresa patrocinadora anterior, o banco Bradesco, os ciclistas ficaram impedidos de utilizar as faixas.

Criadas em 2009, as ciclofaixas são instaladas manualmente através de cones e cavaletes na via para carros. São 117 km de pista, divididos em 9 trechos, que eram montados aos domingos e feriados nacionais.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, serão mantidos os circuitos que já funcionavam — entre eles, a Avenida Paulista e os arredores do Parque do Ibirapuera.

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“Todas as condições de segurança exigidas pela Prefeitura para os ciclistas serão cumpridas pela Uber, além de medidas de proteção e higiene para a equipe de operação”, informou o município. A primeira montagem está prevista para 19 de julho. A data de reabertura pode mudar caso haja complicações em torno da pandemia de coronavírus.







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