Vídeo: homem bater recorde mundial com 1,5 milhão de flexões

Nate Carroll quebrou o recorde mundial de flexões de braço
Nate Carroll quebrou o recorde mundial de flexões de braço - Reprodução Instagram

Nate Carroll, assistente social e pai de três filhos de Wisconsin, nos Estados Unidos, quebrou o recorde mundial de flexões de braço com mais de 1,5 milhão de repetições, no decorrer de um ano. A nova marca foi estabelecida no início de junho, e registrada na linha de 50 jardas no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

+ Empresária gera revolta ao fazer flexões nas presas de elefante
+ Flexões: domine o exercício e sinta as mudanças
+ O número de flexões que você faz diz muito sobre a saúde do seu coração

Carroll assumiu o desafio como uma forma de arrecadar dinheiro para a entidade beneficente Tunnels to Towers, que fornece suporte financeiro para as famílias de socorristas que morreram no cumprimento do dever.

“Eu persegui esse objetivo por algum tempo, mas queria um motivo mais nobre do que apenas quebrar um recorde. Foi quando decidi homenagear as famílias que perderam seus entes queridos a serviço de nossa nação”, disse à revista Men’s Health.

Durante os 365 dias em que durou o desafio, Carrol passou por uma mudança física dramática, ganhando mais músculos nos braços e torso. Isso porque ele fazia em média mais de 4.000 flexões por dia, a fim de alcançar a marca histórica.

A transformação psicológica, entretanto, foi ainda mais impactante, ele afirmou: “A mudança mais dramática foi minha força mental e a compreensão de que o corpo é uma criação fenomenal e, se devidamente cuidado e condicionado, pode suportar um estresse físico significativo e realizar feitos extraordinários”, avaliou.

Manter o tipo de disciplina e resiliência necessários para cumprir o desafio não foi uma tarefa fácil; Carroll diz que aprender a superar a conversa interna negativa e simplesmente o poder mental, por meio do desconforto físico, foram essenciais para mantê-lo em movimento e primordiais para que quebrasse o recorde de flexões de braço – mas que ele ainda precisava aprender a entender o tempo necessário para a recuperação.

“Tive que ouvir meu corpo e descansar quando precisava”, explica. “Durante esses momentos, quando meu corpo estava doendo, eu tinha que administrar meus pensamentos negativos e dúvidas, mantendo em perspectiva por que assumi esse desafio. Focando apenas no que eu controlo (meu esforço, minha técnica, descanso, e tanto quanto possível, minha agenda) pude evitar que a negatividade se enraizasse em mim. Eu encontrei conforto em saber que se eu controlasse essas pequenas coisas, poderia chegar ao resultar que desejava”, ensina.

O ‘atleta acidental’ já está de olho nem próximos desafios de resistência, incluindo correr 80 quilômetros carregando uma mochila de quase 50 quilos e nadar pelo Lago Winnebago, em seu estado natal, Wisconsin. “Tenho 45 anos e não estou ficando mais jovem”, diz ele, “mas ainda tenho coisas que quero realizar”.







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo