Stephanie Pettersen, quatro vezes campeã mundial de bodyboard, está passando por um momento delicado em sua vida. Recentemente, ela recebeu o diagnóstico de câncer no ovário e nos pulmões, com metástase para alguns ossos. Atualmente, Stephanie trabalha como treinadora de movimento holístico funcional e natural, mas não poderá trabalhar nos próximos meses.
Sua amiga, Leila Alli, criou uma vaquinha online com o objetivo de arrecadar fundos e proporcionar o suporte necessário durante o tratamento e recuperação da bodyboarder.
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“Em conjunto com todos os possíveis tratamentos médicos tradicionais, Stephanie também buscará a abordagem holística e alternativa, pois está pronta para lutar contra esse câncer”, escreveu sua amiga na página da vaquinha. “Seu único desejo é ter uma vida longa e presente ao lado de suas duas filhas, Pascallie e Yohannah”, completou.
Até o fechamento desta matéria, a vaquinha havia recebido 139 doações e um total de $17.500 dólares australiano (cerca de R$ 55 mil), da meta estabelecida de $35 mil (R$ 111 mil).
Stephanie Pettersen, que nasceu no Rio de Janeiro, mas se naturalizou australiana, foi uma das responsáveis por elevar o nível do bodyboard feminino brasileiro, ao lado de Mariana Nogueira e Glenda Koslowski. Em 1990, ela venceu o primeiro Campeonato Mundial Oficial de Bodyboard Feminino em Pipeline. Ao longo de sua trajetória, ela conquistou quatro títulos mundiais e seis campeonatos em Pipeline.
Antes de sua jornada no exterior, ela costumava surfar com frequência nas praias cariocas, incluindo a Barra da Tijuca, o Postinho e o Quebra-mar. Posteriormente, ela se mudou para o Havaí e se casou com o surfista Cheyne Horan – com quem teve a filha Yohannah. Sua outra filha, Pascallie, é fruto de outro casamento.
Atualmente, a bodyboarder é companheira do surfista australiano Shane Powell, e eles residem na Gold Coast, na Austrália.
Vale ressaltar que, além de praticar exercícios físicos, Stephanie sempre teve um estilo de vida saudável. Entretanto, o câncer de ovário é uma doença silenciosa. O caso destaca a importância de consultas e exames preventivos, capazes de detectar precocemente anomalias e aumentar as chances de tratamento efetivo.
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