Uso de bikes compartilhadas é alternativa para desafogar o trânsito em SP, aponta estudo

Por Redação

Foto: Divulgação / Tembici

Encomendado pela Tembici, o estudo “Micromobilidade no sul global” fez um levantamento inédito sobre o uso de bikes compartilhadas na América do Sul.

Os dados exclusivos da pesquisa correspondem ao crescimento do serviço de bikes compartilhadas, o impacto na mobilidade urbana das cidades, o aumento do uso das bicicletas como fonte de renda, o impacto no meio ambiente, além de um perfil detalhado dos usuários do serviço.

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O estudo traz números relativos à operação e impacto da empresa na mobilidade e desenvolvimento das cidades onde atua e, para isso, foram analisados todos os sistemas e respostas de mais de 5.700 pessoas.

O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas da Tembici em parceria com o Itaú Unibanco em São Paulo, foi um dos analisados.

São 260 estações e mais de 2.700 bicicletas espalhadas pela cidade, que registrou aumento de 42% nas viagens no estado entre os meses de janeiro a junho de 2022 quando comparado ao mesmo período de 2021, e aumento de 34% no número de novos usuários.

Segundo o estudo, a intermodalidade com transporte público foi um dos destaques em São Paulo, uma vez que 85% das pessoas que fazem seus trajetos com mais de um modal utilizam o transporte público como complemento de suas viagens.

A integração modal permite que pessoas que vivem longe das regiões centrais tenham mais acesso à cidade, característica muito comum nos centros urbanos brasileiros, onde a concentração de empregos e atividades estão localizadas no centro da cidade.

Além de cumprirem um importante papel na democratização de espaços nas cidades, as bicicletas também são fundamentais para o meio ambiente. Quarenta e nove por cento dos respondentes do Bike Sampa afirmaram que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta. Mais de 1,3 mil toneladas de dióxido de carbono foram potencialmente evitadas só em 2021 com a utilização das bicicletas compartilhadas da Tembici em São Paulo.

O estudo também aponta que, em São Paulo, 77% utilizam o sistema para deslocamentos do dia a dia e 22% para lazer. “Nossas estações estão espalhadas de maneira estratégica pela cidade, facilitando o deslocamento das pessoas e revolucionando a mobilidade da cidade”, ressalta Gabriel Reginato, diretor de negócios da Tembici.

Bikes elétricas Em junho, foi lançado o primeiro projeto de bikes elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas em São Paulo. As 500 e-bikes passam a integrar o sistema de forma gradual, similar ao já operante no Rio de Janeiro.

A chegada do modal no sistema facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala, além de fazer parte da estratégia da cidade no cumprimento de seus compromissos sustentáveis. O projeto da Tembici conta com a parceria do Itaú Unibanco, do iFood e da prefeitura de São Paulo.







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