A árvore mais famosa da Nova Zelândia foi vítima de atos de vandalismo. O mundialmente famoso salgueiro de Wanaka – cujos galhos são tortos e a árvore é semi-submersa em um lago, foi atacado por alguém com uma serra em 17 de março, segundo o Stuff.co.nz.

Um morador local disse ao jornal local que  “o famoso galho inferior que fica pendurado horizontalmente sobre a água realmente pitoresca se foi”.

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Os moradores relataram ter visto alguns galhos que foram cortados próximos ao lago.

Os galhos foram arrastados para a terra e os cortes pareciam ser de uma serra elétrica ou serra manual.

Foi descrito como um "símbolo de determinação" e até possui sua própria hashtag, #thatwanakatree.
O galhos cortados da Wanaka Tree – Foto: LUISA APANUI

“Todo mundo está arrasado. A árvore até sobreviveu às inundações em dezembro e é muito triste ver alguém fazer isso de propósito”, disse um morador. “Algumas pessoas odeiam a árvore porque ela atrai muita atenção, mas a maioria das pessoas locais a ama, principalmente fotógrafos.”

Localizada na Ilha Sul da Nova Zelândia, a cerca de 300 quilômetros de Dunedin, a árvore é conhecida como #ThatWanakaTree – o Google Maps até lista o nome do local com a hashtag.

Em 2014, o fotógrafo Kiwi Dennis Radermacher ganhou o prêmio de Fotógrafo Geográfico do Ano da Nova Zelândia por melhor fotografia de paisagem por sua foto da árvore e, desde então, sua fama continuou a crescer nas mídias sociais.

Muitos consideram a árvore, que parece estar subindo sozinha na água, um símbolo de esperança.

Os arredores são tão bonitos quanto o salgueiro solitário. O lago fica no sopé do Parque Nacional Mount Aspiring, que faz parte do Te Wahipounamu, considerado Patrimônio Mundial da UNESCO.

Infelizmente, essa árvore Wanaka não é o único local natural a lidar com vandalismo. De fato, nem sequer é a única árvore.

O popular Parque Nacional Joshua Tree, na Califórnia, também lidou com as repercussões da fama e do turismo em mídias sociais.

Durante a paralisação do governo dos Estados Unidos em janeiro de 2019, os visitantes do parque cortaram algumas das árvores Joshua homônimas – que não crescem em nenhum outro lugar do planeta – e deixaram para trás pichações e lixo.







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