A temporada de escalada no Aconcágua, na Argentina, foi aberta na última sexta-feira (1°), com novas regras que incluem taxas de permissão mais altas para os montanhistas.
Uma nova lei, voltada para a preservação do ecossistema do Parque Nacional, diferencia os visitantes de um dia e trilhas ou escaladas mais longas, nas quais os escaladores passam várias noites dentro do parque.
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Com 6.960 metros, o Aconcágua é o pico mais alto da América do Sul. A cada verão, a montanha atrai centenas de escaladores que buscam completar os Sete Cumes — a escalada das montanhas mais altas da América do Sul (Aconcágua), América do Norte (Denali), Europa (Elbrus), Ásia (Everest), África (Kilimanjaro), Oceania (Pirâmide Carstensz) e Antártica (Monte Vinson).
Divisão de taxas
Como em anos anteriores, a taxa de escalada do Aconcágua varia conforme o ponto de acesso à montanha, a nacionalidade do escalador e se ele contrata serviços de um operador local.
Escaladores do Brasil e de qualquer país da América Latina, do México para o sul, pagam US$ 1.050 (cerca de R$ 6 mil), caso façam a rota normal a partir do Valle de Horcones. Essa taxa sobe para US$ 1.300 (R$ 7,5 mil) para a chamada rota do Glaciar Polonês e para a Travessia 360º ao redor da montanha, que começa e termina na Quebrada de Vacas.
As taxas de permissão são US$ 390 (Horcones) e US$ 420 (Polonês) menores quando se utiliza operadores locais.
Argentinos têm uma tarifa especial, mais baixa e em moeda local, que varia entre 165.000 pesos (US$ 165) e 55.000 pesos (US$ 55). Há também uma taxa básica para escaladores locais da região de Mendoza.
A temporada de escalada e trekking no Aconcágua vai até o dia 30 de abril de 2025.
As taxas para trekking são estabelecidas com base em critérios semelhantes, incluindo o ponto de partida e a duração da estadia — sete dias para a trilha mais longa, três dias para uma trilha curta e uma taxa mais baixa para passeios de um dia.
As informações estão aqui.