Feriado de Corpus Christi é sempre a mesma coisa. A data vai chegando e a galera já começa a se agitar pra saber o que vai rolar nos dias livres. Não fique na agonia, e acabe com as barcas furadas com essas 4 dicas de rolês certeiros.
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Lapinha / Tabuleiro
A travessia Lapinha/Tabuleiro, na serra do Cipó, em Minas Gerais (100 km de Belo Horizonte; 532 km do Rio de Janeiro; e 684 km de São Paulo) é um passeio de nível médio, com duração de três dias, que cruza a serra do Espinhaço de oeste para leste, numa região de transição do cerrado para mata atlântica e também das nascentes do rio São Francisco e rio Doce.
O trekking passa por picos, piscinas naturais, campos rupestres, campos de altitudes, matas de galeria, belíssimas cachoeiras e dá uma visão geral de toda a região do Cipó. Nesta travessia, não existe uma trilha bem definida e sim caminhos que foram marcados pelo gado dos moradores da região. No inverno, pode ocorrer cerração, o que dificulta a navegação — se você não for muito, mas muito bom de mapa, procure um guia da região.
Na mochila: Leve suprimento para três dias, barraca, isolante, saco de dormir, protetor solar, roupas leves, capa de chuva, lanterna, seis pares de meia, canivete, sacos de lixo, boné legionário, tensores para joelho e muita água e material para escalada. Pode-se utilizar mulas para transporte de equipamentos.
Santana de Parnaíba / Aldeia da Serra
Se você gosta de subidas, de nadar num lago, de comer feito um rei e depois voltar num downhill, este é o rolê. No centro de Santana do Parnaíba, pergunte pela estrada de terra que vai até Aldeia da Serra. O pedal começa entre chácaras e sítios até você se ver em meio ao verde e a muitas subidas.
Cuidado com as bifurcações e sempre opte pelas estradas mais inclinadas. A subida termina numa guarita com cancela. Aproveite o belo visual lá do alto e pergunte ao “guardinha” onde fica a região dos lagos, para se refrescar. Se bater uma fome, não se preocupe, pois há muitas lojas e restaurantes. Dá até pra exagerar um pouquinho, porque a volta, pelo mesmo caminho, é só descida.
Percurso: 25 km de bike de Santana de Parnaíba até Aldeia da Serra, na Grande SP
Duração: 4 horas, com pausa para mergulho e almoço
O que levar: roupa para nadar e dinheiro para comida e bebidas
Pico da Bandeira
Ficar sobre as nuvens, admirando um nascer do sol. É o que você faz ao chegar ao topo do pico da Bandeira, depois de um trekking de 10 km. Mais legal ainda é fazer durante a madrugada para chegar ao pico por volta das 6 da manhã.
A entrada é na cidade de Alto Caparaó, Minas Gerais, pelo parque nacional que leva o mesmo nome (os portões do parque fecham às 22 horas). Você pode ir de carro até Tronqueira, onde fica localizada uma área para camping, montar seus equipamentos e ir em direção ao Terreirão, outro camping onde você pode fazer uma pausa para descansar e depois continuar o trekking. Compre toda a sua comida e bebida na cidade, pois no parque não há nenhum comércio.
Percurso: 10 km até o pico da Bandeira, em Minas Gerais
Duração: 6 horas à noite com parada para descansar
O que levar: headlamps ou lanternas e roupa para o frio
Praia de Paulista
Um pedal mais tranquilo, mas mais longo. São 66 km em torno da represa Atibainha, em Nazaré Paulista, a 68 km de São Paulo. E se você cansar no meio do caminho é só cortar pela ponte e fazer 32 km. É uma volta com leves inclinações e sempre com a referência da represa ao seu lado. Faça pelo sentido anti-horário para ter mais descidas na volta.
À beira da rodovia Dom Pedro I, estacione seu carro no restaurante Fazendinha, local já conhecido como um ponto de apoio para os ciclistas, e que oferece um confortável local para descansar e comer na volta. Se o tempo abrir, a represa ainda tem algumas “praias” — com areia e tudo — para dar uma relaxada. Não entre no pedal sem levar água e comida, pois não há comércio no trajeto.
Percurso: 66 km em torno dos lagos em Nazaré Paulista, São Paulo
Duração: em média 6 horas, parando para curtir a paisagem
O que levar: água, comida, traje de banho