Pedalar pelo Rio Grande do Sul é mergulhar em um universo de belas paisagens, colônias de imigrantes e peregrinações de fé.
Além disso, cicloturistas também podem vivenciar uma deliciosa experiência gastronômica com as comidas típicas saborosas e as bebidas produzidas na região.
Há, inclusive, um roteiro dedicado aos espumantes. Quem resiste?
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Abaixo, a organização Aliança Bike selecionou nove dicas de roteiros de cicloturismo no estado gaúcho.
1 – Circuito Cascatas e Montanhas
Ao longo dos seus 123 km, cicloturistas vivenciam experiências de contato com a natureza e com ambiente predominantemente colonial. Diversas cachoeiras, como a Cascata do Chuvisqueiro e o Parque das Oito Cachoeiras, prometem encher os olhos do visitante ao longo do caminho, assim como cultura, histórica e gastronomia típica. Dividido em quatro estapas, o circuito passa pelos municípios de Rolante, Riozinho e São Francisco de Paula e pode ser percorrido de dois a cinco dias, de acordo com o tempo e preparo de cada ciclista.
Partida/Chegada: Rolante (RS)
Percurso total: 123 km
Altimetria acumulada: 3.100 metros
Entidade gestora: Associação dos Amigos do Circuito Cascatas e Montanhas – AMICAM
Instagram: @cascatasemontanhas
2 – Caminhos de Caravaggio
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Conectando cinco cidades da Serra Gaúcha, uma região famosa pelos atrativos turísticos, o caminho é uma rota de peregrinação religiosa que interliga os Santuários de Nossa Senhora de Caravaggio de Canela ao de Farroupilha. O percurso, que pode ser percorrido a pé ou de bicicleta, é dividido em dez trechos e passa pelos municípios de Canela, Gramado, Caxias do Sul, Nova Petrópolis e Farroupilha. O trajeto está sinalizado com setas azuis para o sentido Canela-Farroupilha e com setas amarelas para Farroupilha-Canela. Além da motivação religiosa e das belas paisagens, o trajeto permite conhecer comunidades ao longo do trajeto que estão fora do circuito turístico tradicional.
Partida/Chegada: Canela/Farroupilha
Percurso total: 200 km
Altimetria acumulada: 4.979 m
Entidade gestora: Consórcio Caminhos de Caravaggio
Instagram: @caminhosdecaravaggio.oficial
3 – Trilha dos Santos Mártires das Missões
O percurso inicia às margens do Rio Uruguai, na fronteira com a Argentina, e é feito basicamente por estradas rurais e contempla lugares históricos por onde passaram missionários jesuítas no século 17, além de conectar pequenas cidades, sítios arqueológicos e comunidades de imigrantes. Atualmente, são seis municípios que compõem a rota, que se inicia no município de São Nicolau e passa por Caibaté, Pirapó, Rolador, Roque Gonzales e São Pedro do Butiá. São 180 km entre campos e colinas, incluindo uma divertida travessia de balsa pelo rio Ijuí.
Partida/Chegada: Passo do Padre (São Nicolau)/ Santuário do Caaró (Caibaté/RS)
Percurso total: 200 km
Altimetria acumulada: 2.600 m
Entidade gestora: Associação dos Amigos da Trilha dos Santos Mártires das Missões (AATRISAMM)
Instagram: @trilhadossantosmartires
4 – Circuito Raízes Coloniais
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Circuito para ter contato com o que há de melhor na riqueza cultural do Vale do Rio Pardo, o trajeto percorre municípios que compartilham de diversas tradições enraizadas pelas mais variadas culturas que se instalaram na região. Por estradas rurais, cicloturistas passam por nove municípios – Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo – e poderão ter contato com agricultores familiares. A sugestão é que o circuito seja percorrido em cinco dias com opção de pernoite nos empreendimentos indicados no trajeto.
Partida/Chegada: Santa Cruz do Sul
Percurso total: 297 Km
Altimetria acumulada: 5.639m
Entidade gestora: Santa Cruz Bikers Club (Santa Ciclismo)
Instagram: @circuitoraizescoloniais
5 – Trilha Cassino Barra do Chuí
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É uma das rotas mais selvagens do país. E também das mais belas com uma rica fauna e flora, além dos faróis, conchas e vestígios de naufrágio pelo caminho. São 223 km no extremo sul do país em um trajeto que se estende dos molhes da Barra do Rio Grande, na cidade do Rio Grande, aos molhes da Barra do Chuí, na cidade de Santa Vitória do Palmar, fronteira entre Brasil e Uruguai. Por ser um ambiente com pouca interferência humana, não há hotéis, pousadas, lojas, sinal de telefone. É uma viagem que pede um bom planejamento, incluindo estudar a direção do vento para definir em qual sentido percorrê-la. O bom é que não tem subida!
Partida/Chegada: Rio Grande/Santa Vitória do Palmar
Percurso total: 223 km
Altimetria acumulada: zero (trajeto no nível do mar)
Entidades gestoras: ONG – Instituto Litoral Sul e Universidade Federal do Rio
Instagram: @trilhacassinobarradochui
6. Circuito de Cicloturismo da Rota Romântica
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São 355 quilômetros, divididos em 15 trechos, repletos de cenários em meio à natureza. A maior parte do trajeto é feita em estradas vicinais e cicloturistas podem contemplar belezas naturais como riachos, mirantes e áreas rurais, além de construções no estilo enxaimel como igrejas e casas históricas.
Os trajetos, porém, podem ser realizados de forma independente em qualquer tempo e distância. Para a realização do circuito completo aconselha-se o período de 7 a 9 dias.
Partida/Chegada: Nova Petrópolis
Percurso total: 355 Km
Altimetria acumulada: 8.706 m
Entidade gestora: Associação Rota Romântica
Instagram: @rotaromantica
7 – Circuito Cicloturístico Coração do Rio Grande
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O Circuito Cicloturístico Coração do Rio Grande está inserido na região conhecida como o Berço da Quarta Colônia de Imigração Italiana, por ter recebido a primeira leva de imigrantes. Com três sugestões de rotas, é possível realizar em dois, três ou quatro dias. A rota passa pelos municípios de Santa Maria, Silveira Martins, São João do Polêsine, Restinga Seca, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Júlio de Castilhos, Ivorá e Itaara. Além das belas paisagens, a boa culinária local é um dos destaques deste circuito.
Partida/Chegada: Santa Maria
Percurso total: 200 km
Altimetria acumulada: 3.784 m
Entidade gestora: Associação Santa Maria Ciclismo
Instagram: @circuitocoracaodoriogrande
8 – Rota dos Dinossauros
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É mais ou menos como pedalar em uma espécie de Jurassic Park, pois ao longo do caminho ciclistas irão encontrar várias réplicas de dinossauros. É que nessa região, entre as cidades de Candelária, Cerro Branco, Agudo, São João do Polêsine, Dona Francisca, Ibarama e Vila União, tem uma tradição de fósseis encontrados. Mas há também belos cenários de natureza e a tradicional gastronomia do Rio Grande do Sul. O trajeto tem 327 km e a sugestão é que a rota seja percorrida em sete dias.
Partida/Chegada: Candelária
Percurso total: 327 km
Altimetria acumulada: 5.974 m
Entidade gestora: Grupo Rota dos Dinossauros
Instagram: @rotadosdinossauros
9 – Rota Cicloturismo Vale do Espumante
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Que tal pedalar entre vinhedos, matas nativas, arquitetura típica da imigração italiana e pequenos povoados, com características muito peculiares? E ainda degustar ótimos espumantes e comidas típicas. Esta é a proposta da Rota de Cicloturismo Vale do Espumante, com saída e chegada na cidade de Garibaldi. A rota é composta de três circuitos, com diferentes níveis de intensidade de esforço e para todos os públicos. A sinalização compreende todos os trajetos.
Partida/Chegada: Garibaldi
Percurso total: 56 km
Altimetria acumulada: 1.277 m
Entidade gestora: Prefeitura Municipal de Garibaldi
Instagram: @turismogaribaldi