Escaladores internacionais estão novamente liberados para escalar o Everest pela face norte, mas a tentativa será mais cara nesta temporada e menos alpinistas serão permitidos.
Em outubro do ano passado, dois sherpas experientes morreram com seus clientes em Shishapangma, e a Associação de Montanhismo da China no Tibete (CTMA, na sigla em inglês) decidiu fechar o lado norte para todos os alpinistas.
Várias equipes já reservaram suas permissões para 2024, mas CTMA só aceitará alpinistas que estiverem usando oxigênio suplementar e fizerem parte de um grupo guiado, ou seja, não serão aceitos escaladores independentes.
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A permissão para escalar o Everest pela face norte custa US$ 15,8 mil (cerca de R$ 77 mil) por pessoa, enquanto a partir da face sul, no Nepal, o preço atualmente está em US$ 11 mil (R$ 53 mil).
Os preços das permissões no Nepal são definidos pelo departamento de turismo do Nepal, enquanto na China eles são estabelecidos pela CTMA.
No entanto existem vários outros custos além da permissão, como os US$ 2,5 mil para contratar uma empresa local para organizar a permissão, os US$ 4 mil (reembolsáveis) da permissão de lixo, dentre outros.
Assim, só os custos com permissões podem ultrapassar os US$ 25 mil (R$ 122 mil).