Em 2014, uma avalanche matou 15 trabalhadores nepaleses na cascata de gelo do Khumbu, e outros dois morreram de problemas de saúde. Em 2015, o terremoto que atingiu o Nepal desencadeou uma grande avalanche do Pumori que matou 18 alpinistas no Acampamento Base. Esses foram os anos com mais mortes no Everest. Mas a temporada de 2023 na maior montanha do mundo está parecendo igualmente sombria.
Na última quinta-feira (25), o número confirmado de mortes desta temporada chegou a 12, após a morte do canadense Petrus Swart próximo ao Acampamento 3. Três alpinistas também estão desaparecidos ou aguardando resgate.
Veja também
+ O que acontece com seu corpo quando você escala o Everest
+ 5 motivos pelos quais yoga e escalada combinam perfeitamente
+ Kilian Jornet sobrevive à avalanche no Everest
Swart sofreu de Mal de Altitude durante sua escalada ao cume, e a equipe de sherpas o ajudou a descer para o Acampamento 4. No entanto, ele morreu a caminho do Acampamento 3, informou o jornal The Himalayan Times.
Vários resgates em andamento
A situação na montanha está confusa. Fontes no Acampamento Base relataram ao site ExplorersWeb que tem havido um número extraordinário de evacuações de emergência e resgates, nem todos reportados.
Dois alpinistas estão desaparecidos há dias. O alpinista surdo Hawari Bin Hashim desapareceu do Acampamento 4 no último fim de semana, e Shrinivas Sainis Dattatraya caiu do lado tibetano da montanha a 8.500m de altitude.
Além disso, pelo menos dois resgates estão ocorrendo no momento. Uma equipe de Sherpas está procurando por Suhajda Szilard, preso no Hillary Step (8.700m) desde quarta-feira (24). E a Imagine Nepal está ajudando uma mulher chinesa de 60 anos, com cegueira temporária devido à neve, a descer de uma altitude aproximadamente igual.
O líder da expedição Imagine Nepal, Mingma G, disse que a alpinista chinesa está atualmente no Acampamento 4 do Lhotse e em condições estáveis.