Medalhista olímpica em 2016 e 2020, a ciclista norte-americana Chloé Dygert revelou que recentemente passou por um procedimento cirúrgico para curar uma arritmia cardíaca.
A atleta contou nas redes sociais que os médicos realizaram uma ablação por cateter para tratar de uma taquicardia supraventricular (SVT).
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“Meu episódio mais recente aconteceu enquanto eu estava em um treino de resistência básico, minha frequência cardíaca atingiu o pico de 219, depois baixou para 205 por cinco minutos e 195 por mais 10 minutos”, disse Dygert, que nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 ficou com a medalha de prata e em Tóquio 2020 conquistou o bronze na perseguição por equipes.
Oito vezes campeã mundial, Dygert – que está voltando de um grave acidente sofrido em 2020 durante a prova de contrarrelógio no mundial da UCI na Itália – disse que começou a notar episódios de arritmia em 2015.
Ela afirmou que ocasionalmente sofria uma ou duas vezes por ano, mas viu um pico de cinco episódios nos últimos dois meses. Isso a levou a procurar tratamento médico.
Dygert não revelou exatamente quando a intervenção foi realizada, mas postou um vídeo na última quinta-feira (30) em uma cama de hospital.
Recentemente, a atleta voltou a treinar para sessões intensas no velódromo olímpico dos EUA, em Colorado Springs, com o técnico Gary Sutton.
Heart ablation for SVT tachycardia (Supraventricular tachycardia)
My SVT was annoying but not life-threatening, (as long as I stopped immediately if I was training). pic.twitter.com/wjz6QcRYgw
— Chloé Dygert (@chloedygert30) November 30, 2022
Dygert expressou otimismo de que o pior já passou e espera que possa voltar às corridas em 2023 com sua equipe Canyon-Sram, bem como continuar a preparação para os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris.
“Meu medo é ter um durante uma corrida e precisar parar, então tomamos a decisão de entrar e consertar com o aumento da frequência. Fiquei acordada e levemente sedada durante o procedimento”, disse Dygert.
“Definitivamente, um dos tipos de dor mais únicos que já senti”, disse ela. “Na recuperação, não pude me mover por quatro horas, dando tempo para a artéria cicatrizar da ablação por cateter. Eu estava de volta à minha bicicleta cinco dias após o procedimento, com apenas um pequeno soluço acontecendo no quinto dia.”