A alimentação é um dos principais pilares da saúde. Logo, influencia tanto pessoas saudáveis, quanto aquelas que sofrem de qualquer condição, como vitiligo, por exemplo. A doença autoimune, não contagiosa, é caracterizada pela perda da coloração da pele em decorrência da diminuição ou ausência de melanócitos (responsável pela melanina) nos locais afetados.
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Segundo a nutricionista Monik Cabral, pacientes com vitiligo precisam consumir alimentos naturais que ajudem a combater os radicais livres, prevenir o envelhecimento e favorecer a pigmentação da pele, como antioxidantes e vitaminas A, C e E.
A recomendação da especialista é investir na seguinte lista:
- Licopeno — tomate, mamão e goiaba vermelha;
- Polifenóis — chás, suco de uva e azeite de oliva;
- Betacaroteno — fígado, cenoura, manga, abóbora e inhame;
- Probióticos e prebióticos — iogurtes, queijo cottage e alcachofra;
- Ômega 3 — peixes, oleaginosas e óleos vegetais;
- Fenilalanina — carne de boi, frutos do mar, queijo, ovos, couve, leite desnatado e desidratado.
Entre eles, o principal destaque é a fenilalanina. “Deve ser consumida em grande quantidade, pois essa substância é um aminoácido precursor da melanina, pigmento responsável por dar coloração à epiderme”, explica Monik.
O que evitar
Para manter a saúde em dia e controlar a doença, alguns alimentos devem ser evitados, entre eles os industrializados, defumados, fritos e de gorduras animais, pois são prejudiciais à saúde da pele.
A nutricionista ainda destaca os malefícios do glúten: “Quando se tem alergia ao glúten, pode causar uma reação autoimune, essencialmente uma degradação, do sistema imune, de modo a inibir a produção de melanina e originar as manchas brancas conhecidas”.
Para finalizar, Monik alerta: “É aconselhável evitar alimentos que contenham glúten, se você sofre de vitiligo”, além disso, é imprescindível o acompanhamento médico e nutricional.