Provavelmente você já ouviu de alguém a seguinte frase: “Depois que comecei a correr,
minha vida mudou.”
Isso porque, no momento em que você se encontra na corrida, os benefícios na sua vida são perceptíveis. Não apenas no físico, mas também em relação à saúde mental.
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A corrida desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde mental de 81% dos
praticantes regulares. No Brasil, o impacto é ainda maior: 88%.
A atividade libera serotonina no cérebro – hormônio que melhora o humor, o sono e a
libido. Muitas pesquisas apontam que a corrida tem impacto na superação do estresse e da
depressão, além de favorecer a capacidade de processamento de informações.
Eu mesma, estou vivendo na própria pele a “abstinência” da atividade física e da corrida
após o infortúnio de participar de uma prova de rua, onde nos pontos de hidratação foram colocadas latas de água para os corredores.
Isso resultou em uma entorse com ruptura de ligamentos tão logo pisei em uma das inúmeras latas jogadas pelo caminho. Em poucos dias, me senti mais desanimada e até mesmo, cansada.
Para os médicos, a explicação é bem simples: em nosso organismo temos o triptofano –
aminoácido que ajuda a sintetizar a serotonina (hormônio do prazer).
Em situações de estresse, os processos metabólicos no fígado convertem o triptofano em quinurenina, que é a enzima que causa ‘tiques nervosos’. Essas enzimas podem se acumular no cérebro, desencadeando a depressão, transtornos de ansiedade e esquizofrenia.
Mas, ao praticarmos exercícios físicos, a quinurenina se acumula nos músculos, impedindo–as de entrar no cérebro e evitando problemas com a saúde mental.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que os tempos atuais são da “epidemia
do sedentarismo”.
Assim, a preocupação com a falta de exercício físico na população do mundo deixou de ser apenas uma questão estética e se tornou pauta de saúde pública. No corpo, os problemas mais comuns são: hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
E na parte psicológica, as complicações são tão grandes quanto as físicas: problemas na autoestima, depressão, ansiedade e aumento de estresse, além de ter o risco de desenvolver Alzheimer e Parkinson.
O médico e maratonista Drauzio Varella, diante de muitas vertentes dos benefícios da
corrida, constantemente usa a seguinte frase: “Não é que o exercício faça bem, ficar
sentado é que faz mal”.
Eu sou Cacá Filippini, corredora e estou vivendo a maratona mais longa da minha vida.
Quem sabe você aí, não experimente também os benefícios que a corrida pode trazer para
sua vida. Vem comigo nessa?!