Brasil avança no bobsled e busca vaga na descida final dos Jogos de Pequim

Brasil avança no bobsled e busca vaga na descida final dos Jogos de Pequim
(da esquerda para a direita) Edson Bindilatti, Edson Martins, Erick Vianna e Rafael Souza representam o Brasil no bobsled — Foto: Alexandre Castello Branco/COB

A equipe masculina de bobsled do Brasil continua em busca de fazer história nos Jogos Olímpicos de Pequim. O trenó com Edson Bindilatti, Edson Martins, Rafael Souza e o aniversariante do dia, Erick Vianna, terminou tanto a primeira quanto a segunda bateria, disputadas na madrugada deste sábado (horário da Brasília), dentro do top 20. Agora, resta passar pela terceira para conseguir uma vaga na descida final.

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Após marcarem 59s49, o 20º tempo da primeira rodada, os brasileiros aumentaram alguns milésimos na segunda, encerrada em 59s60, mas melhoraram a colocação, ficando com o 16º lugar. Essas foram as melhores colocações do Brasil em baterias de bobsled masculino em Jogos de Inverno. Já a melhor posição final do país no esporte foi o 19º lugar da dupla feminina formada por Fabiana Santos e Sally Silva, nos Jogos de Sochi, em 2014.

Quando levada em conta apenas a participação masculina, a melhor geral foi em 2018, nos Jogos de PyeongChang, edição na qual o Brasil ficou em 23º lugar. Edson Bindilatti, integrante do time em Pequim, estava lá, assim como nas três edições anteriores.

“Graças a Deus, é a primeira vez que a gente fica em top 20. Isso é importante, fomos privilegiados de ser os primeiros a descer e aproveitamos essa oportunidade da melhor forma possível. Puxamos forte lá em cima, mas na primeira descida tive alguns errinhos em algumas curvas. Mas consegui corrigir na segunda. A gente sabe que pode mais. O time está pronto, está preparado”, comentou Bindilatti.

Agora, os brasileiros se preparam para a disputa da terceira bateria, com início marcado para às 22h30 (horário de Brasília). Se conseguirem ficar novamente entre os 20 melhores tempos, após três descidas, avançam à quarta e última bateria, jamais atingida por atletas do Brasil.