A clássica prova Milão-Torino será realizada nesta quarta, 6, contando com 23 equipes e estrelas do ciclismo como Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), Primoz Roglic (Jumbi-Visma), Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Vincenzo Nbali (Trek-Segafredo), entre outros atletas renomados, que vão percorrer os 190 km do percurso, disputado em um único dia.
+ Tour de France: Conheça a história e o significado das camisas coloridas
A confirmação dos principais ciclistas da atualidade na disputa pegou muita gente de surpresa, já que a temporada vem recheada de provas importantes. Dos times participantes, 15 fazem parte da UCI WorldTeams e 8 da UCI ProTeams.
O trajeto
A Milão-Torino tem largada em Magenta e percurso majoritariamente plano, atravessando o Vale do Pó e passando por amplas área de campos de arroz entre Novara e Vercelli, até a chegada a Biella. Na rota de retorno ao Vale do Pó os ciclistas encaram uma subida, mas que não deve trazer problemas.
Dali, a rota segue para San Mauro Torinese, e em seguida continua ao longo do rio Pó em Corso Casale, até progredir em direção a Basílica de Superga, incluída pela primeira vez no percurso – com uma curva de 600m logo antes da chegada.
O percurso continua por Rivodora, onde os ciclistas encaram uma descida mais intensa até San Mauro, seguindo em direção ao final da prova com trecho de inclinação superior a 10%.
Os últimos 5km de prova são percorridos duas vezes no Corso Casale, onde recomeça a escalada para a Basílica de Superga, com inclinação média de 9,1%, pico de 14% aproximadamente na metade desse trajeto e trechos mais longos trechos com até 10% de inclinação.
A 600m do fim, a inédita curva coloca as estrelas do ciclismo à prova e leva emoção aos momentos finais da disputa em Milão-Torino, em uma descida com 8,2% de inclinação e uma última curva final a 50m da linha de chegada: cenário perfeito para as maiores estrelas do ciclismo atual brilharem.