Tour de France: Conheça a história e o significado das camisas coloridas

As cores das camisas do Tour de France estão ligadas a cada etapa de classificação
As cores das camisas do Tour de France estão ligadas a cada etapa de classificação

As camisas em cores já estão preparadas para 112ª edição do Tour de France, que começa nesse sábado, 5, sob muita expectativa.

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Além de regras específicas, o torneio conta com um  tipo de classificação etapa a etapa, e ligada a cores das camisas do Tour de France – algo bem próprio do ciclismo. A gente te ajuda a entender a importância de cada uma delas.

Camisas coloridas do Tour de France

 


Camisa amarela

A camisa amarela é vestida pelo líder do Tour na classificação geral. Em outras palavras, o ciclista que somar o menor tempo individual nas etapas concluídas. Seus “donos” costumam ser os sprinters (nas primeiras etapas) e os escaladores (quando chegam as etapas de montanha). No final, ela costuma vestir algum bom escalador, que conseguiu abrir segundos de vantagem para o ciclista vice-líder da competição, tornando-se campeão do Tour de France. Esta camisa amarela acima pertence a Bernard Thévenet (então da Peugeot), que acabou efetivamente com o reinado de Eddy Merckx no ciclismo – e com sua temporada de cinco vitórias no Tour de France – ao superá-lo e vencer em 1975.


Branca com bolinhas vermelhas 

O título de “rei da montanha” existe desde o Tour desde 1933 (o primeiro a conquistá-lo foi o espanhol Vincente Trueba). Mas a jersey branca com bolinhas vermelhas apareceu pela primeira vez em 1975. Lucien Van Impe a conquistou naquele ano. E o francês Richard Virenque detém o recorde do melhor escalador: venceu sete vezes entre 1994 e 2004.

Camisa verde

A camisa verde foi criada em 1953 para o 50º aniversário do Tour. Ela adicionou um novo desafio à corrida, outra camisa para tentar ganhar: a do vencedor por pontos, conseguidos durante metas intermediárias, que acontecem dentro de cada etapa.

A primeira camisa verde da história foi usada pelo suíço Fritz Schaer. É usada pelo líder da classificação em pontos. Os pontos são ganhos durante esses sprints intermediários e nas chegadas do estágio.

Camisa branca

A “camisola” branca foi criada em 1975. Em 1988, a camisola foi descontinuada, reaparecendo no pelotão em 2000. Ela “recompensa” o ciclista mais bem colocado com menos de 25 anos de idade. Não é à toa que já revelou grandes “futuros talentos” do ciclismo: Denis Menchov em 2003, Alberto Contador em 2007, Andy Schleck de 2008 a 2010, Pierre Rolland em 2012… Atualmente ela pertence ao dinamarquês Søren Kragh Andersen, da Sunweb, de 23 anos.