Malta está buscando nômades digitais (profissionais que trabalham remotamente) que possuem interesse em viver no país no período de um ano. De acordo com a revista Travel and Leisure, o governo do arquipélago, que faz parte da União Europeia, vai oferecer um novo tipo de visto, chamado Nomad Residence Program (“Programa de Residência para Nômades”, na tradução) como integrante do projeto “Work From Malta” (“Trabalhe de Malta”, na tradução livre) para atrair novos residentes no local.
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O projeto está disponível para cidadãos estrangeiros, incluindo pessoas “de países de terceiro mundo”, segundo o governo local, que ganhem mais do que 2.700 euros por mês (R$ 17 mil na cotação atual) como funcionários de empresas de fora de Malta, como freelancers, consultores ou empresários.
É importante comprovar também o aluguel de sua nova residência, ter um passaporte válido, plano de saúde com cobertura para incidentes durante o período de residência em Malta e ter tomado o imunizante contra covid-19, com uma das vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos. Que são elas: Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca (Vaxzevria). A versão Covishield, que é feita no Brasil pela Fiocruz, ainda não é reconhecida pelo órgão regulador, assim como a CoronaVac.
As autoridades da região ainda fazem uma checagem de antecedentes criminais dos candidatos ao visto. O processo é feito em inglês, uma das duas línguas oficiais do país, além do maltês.
Aqueles que se interessarem pelas praias limpas do Mediterrâneo, cidades pequenas onde é possível se locomover a pé e cartões postais arquitetônicos podem fazer o pedido de renovação ou extensão do visto por um período maior.
Hoje em dia, Malta tem 84% de sua população totalmente imunizada contra o coronavírus.