Navio romano carregado com jarras de vinho é descoberto na Sicília

Expedição encontrou ãnforas de vinho em antigo navio romano
Expedição encontrou ânforas de vinho em antigo navio romano. Reprodução - Facebook

Um antigo navio romano datado do século II A.C foi descoberto no Mar Mediterrâneo, na costa de Palermo, região da Sicília, na Itália e, pelas primeiras imagens tiradas por um robô submarino ele carregava uma grande carga de ânforas, grandes e antigas jarras de vinho.

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O navio foi localizado a cerca de 92 metros (302 pés) de profundidade no oceano, perto de Isola delle Femmine.

“O Mediterrâneo nos dá continuamente elementos preciosos para a reconstrução de nossa história ligada ao comércio marítimo, os tipos de embarcações, os transportes realizados ”, disse a superintendente do mar da região da Sicília, Valeria Li Vigni, que lançou a expedição . “Agora saberemos mais sobre a vida a bordo e as relações entre as populações costeiras.”, afirmou ao The Guardian.

A descoberta foi descrita pelas autoridades sicilianas como um dos mais importantes achados arqueológicos dos últimos anos.

Algumas semanas atrás, os arqueólogos sicilianos chegaram a outro naufrágio: um antigo navio romano com cerca de 70 metros de profundidade foi descoberto perto da ilha de Ustica também carregando uma grande carga de ânforas, contendo vinho datado do século II A.C.

As descobertas arqueológicas devem ajudar a entender ainda melhor a dinâmica da atividade comercial de Roma no Mediterrâneo, que tinha como itens principais especiarias, vinho, azeitonas e outros produtos do norte da África, Espanha, França e Oriente Médio.

Todos os anos, centenas de ânforas romanas antigas, retiradas ilegalmente de antigos naufrágios e sítios arqueológicos, são encontradas pela polícia italiana com negociantes de arte. Em junho, as autoridades italianas recuperaram centenas de achados coletados ilegalmente de um colecionador belga, que datam do século VI A.C e tinham valor estimado de no 11 milhões de euros (cerca de R$70 milhões).

As quase 800 peças “de raridade excepcional e valor inestimável”, incluindo estelas, ânforas e outros itens, vieram de escavações clandestinas na Apúlia, no extremo sudeste da Itália, segundo os policiais responsáveis ​​pela proteção de patrimônio cultural na Itália.