Com o coronavírus, muitos dos cenários mais lotados de turistas do mundo se viram vazios do nada: Pisa, Roma, Florença. É inegável que como a Itália é um país que depende muito do turismo. A Sicília, no sul da bota, já está pensando em como atrair turistas quando a crise do coronavírus acabar.
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A ilha italiana disse que vai cobrir o custo de metade do valor do voo e um terço do hotel para turistas que queiram conhecer suas belezas. Além disso, muitos museus e sítios arqueológicos oferecerão ingresso grátis.
Sicília: reabertura gradual
A ilha se fechou para os visitantes em 10 de março. O prejuízo relacionado ao turismo relacionado a toda a crise é estimado em 1 bilhão de euros; o plano proposto custaria à ilha cerca de 50 milhões de euros, e espera trazer de volta os turistas assim que seja permitido pelo fim do lockdown.
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Para garantir o voucher que dá direito a estes benefícios, o viajante deve ir ao site Visit Sicily quando as fronteiras forem reabertas.
Não existe uma data ainda para o fim do lockdown. A reabertura está sendo feita em etapas, que podem ser adiadas caso haja uma alta na curva de contágios. Entre as medidas de reabertura, está a autorização para que os restaurantes abram para entregas e comida a retirar em 4 de maio, junto com setores da indústria. A locomoção será permitida apenas na própria região, então nem o turismo interno entre regiões será possível neste momento.
Cerca de 13% do PIB da Itália vem do turismo, então o plano de retomada para o setor é crucial, quando for seguro.
Durante agosto, em pleno verão, costumam acontecer as as férias coletivas, que aquecem o turismo interno, e é uma temporada forte também para turistas estrangeiros. Este ano, é esperado que apenas no outono o turismo retome suas atividades.
A Sicília oferece praias paradisíacas de areia, num litoral cheio de atrações culturais e históricas. Não é preciso mencionar a gastronomia italiana: lá é o lar do melhor da comida mediterrânea.