O Parque Nacional do Caparaó, localizado na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, está fechado por tempo indeterminado. De acordo com os Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o parque sofreu estragos devido as intensas chuvas que ocorreram no final do mês de janeiro e, por isso a unidade teve que ser fechada.

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Segundo o chefe da unidade de conservação, Euler Gontijo Machado, houve deslizamentos de barreiras, quedas de árvores, leito da estrada destruído, pontes danificadas e danos na estrutura física da “Casa Fria”. A estrada, que liga a portaria de Pedra Menina até o acampamento Macieira, também foi seriamente danificada. Assim, a unidade não tem condições mínimas de trafegabilidade e segurança.

“A coordenação está empenhada em auxiliar e já até solicitou á diretoria nacional que envie uma uma equipe de técnicos especialistas para nos auxiliar no trabalho”, disse Euler em entrevista à rádio CBN Vitória.

A unidade de conservação é um dos ícones do montanhismo no Brasil e abriga o terceiro ponto mais alto do país, o Pico da Bandeira, que tem 2.892 metros de altitude. Além disso, os visitantes podem se deliciar com banhos em cachoeira e piscinas naturais; observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó e região, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol.

Impacto no turismo do Caparaó

O Parque Nacional Caparaó bateu recorde de visitação no ano passado, com 123 mil pessoas. Foi o parque mais visitado em Minas, Espírito Santo, e sul da Bahia, áreas que englobam a coordenação regional de Lagoa Santa.

Para Euler Gontijo Machado, o parque Caparaó fechado afeta diretamente a demanda turística. “Enquanto não fizermos o levantamento, conseguindo os recursos necessários de insumo, equipamento e pessoal, por precaução, o parque ficará fechado à visitação. Temos que prezar pela segurança do visitante.”