Casal embarcou em uma jornada épica de 18 meses depois de decidir “fazer algo um pouco diferente” na aposentadoria
Por Redação
Na faixa dos 60 anos, Peter e Chris Lloyd resolveram se aventurar durante a aposentadoria. O casal de britânicos viajou mais de 20 mil quilômetros em 16 países, partindo da Grã-Bretanha até a Grande Muralha da China andando de bicicleta.
Durante 18 meses eles atravessaram cidades, desertos, montanhas e tudo o que havia entre eles ao atravessar a Europa, o Oriente Médio e o Extremo Oriente.
E não pensem que por causa da idade eles não viajaram no estilo bikepacking real. Peter e Chris acamparam e vivenciaram a cultural local em cada parada. “Todo dia é uma aventura, todo dia é novo e a sensação de estar em uma estrada com o sol brilhando e o mundo a seus pés é incrível”, disse Peter ao Daily Mail.
Nenhum deles é um ciclista muito experiente, mas eles se prepararam para este desafio pedalando na Grécia em 2015.
O casal iniciou a viagem em janeiro de 2017, mas depois dos primeiros dois meses pedalando, quando estavam na Áustria, Peter escorregou e quebrou o fêmur. O aposentado teve que passar por uma cirurgia e colocar uma grande placa de metal e parafusos na perna. Depois de sete meses, o casal retomou a viagem de onde havia começado em Cumbria, na Inglaterra, onde vivem.
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“Você nunca sabe o que o dia vai trazer. Tudo o que você sabe é que você vai pegar sua bicicleta e pedalar”, contou o aposentado de 66 anos.
Peter disse que no momento em que finalmente teve um vislumbre da icônica Muralha da China depois de dezoito meses pedalando 48 km por dia foi emocionante.
A etapa final da jornada de bike foi uma viagem de três semanas de Cingapura pelo Oceano Índico e pelo Mediterrâneo antes de atracar em Southampton, no Reino Unido. Na hora de voltar para casa, o casal decidiu pegar “carona” com um navio porta-contêiner de 400 metros de comprimento.
“Foi uma experiência maravilhosa, particularmente por causa das pessoas incríveis que conhecemos”, conta Chris, de 64 anos. “Nós não somos ciclistas super aptos, mas poderíamos pedalar e pensamos que, se fizéssemos isso devagar, chegaríamos lá eventualmente.”