A busca por selfies têm provocado acidentes e, em diversos casos, mortes, dizem pesquisadores da US National Library of Medicine. O estudo revelou que, de outubro de 2011 a novembro de 2017, ocorreram 259 mortes em 137 episódios trágicos de pessoas que estavam tentando tirar fotos de si mesmas, fazendo selfies perigosas em locais de risco.
Desse total, 72.5% dos óbitos foram de homens, e 27.5% de mulheres.
A pesquisa foi feita a partir de uma extensa busca em fontes noticiosas na mídia.
No mesmo estudo, os autores pedem que sejam criadas “no selfie zones“, ou seja, áreas em que ficaria proibido fazer selfies perigosas, com identificação visual clara. Os lugares incluem cumes de montanhas, topo de edifícios e beira de precipícios.
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Afogamentos, acidentes durante deslocamentos e quedas são as causas mais comuns das mortes.
Ataques de animais, casos em que a pessoa é eletrocutada ou é atingida por fogo também estão entre as razões dos acidentes fatais.
São casos como o do jovem Gavin Zimmerman, de 19 anos, que em julho despencou de um despenhadeiro quando tentava tirar uma selfie na Austrália, como divulgou a BBC.
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