Jaquetas foram testadas em lugares como os Andes e os Himalaias

A convite da Go Outside, uma equipe afiada de monstanhismo testou durante meses equipamentos fundamentais para trekking, entre ele as jaquetas impermeáveis. Nossos testadores usaram as jaquetas em lugares como os Andes e os Himalais. Confira agora as seis melhores jaquetas impermeáveis mais bem avaliadas.

The North Face Leonidas 2

Nota: 9,6

MELHOR PARA: Diferentes situações, sem pesar na mochila.

O TESTE: A Leonidas 2 encantou nossos testadores, que a levaram para correr, remar, pedalar e escalar. Sua modelagem, acabamento, detalhes técnicos e respirabilidade receberam ótimas notas. “É a perfeição em cada detalhe: os zíperes não correm risco de engripar, o capuz tem caimento perfeito, o sistema de fechamento na barra e nos punhos é incrível”, disse um testador. A jaqueta não tem um tecido de forro interno, é apenas uma camada de “tecido confortável mesmo quando suado”, de acordo com um de nossos atletas. Com tratamento DryVent e sistema hidrorrepelente, a impermeabilidade também foi louvada, com uma pequena ressalva: “Em contato com vegetação molhada, ela cola na pele e acaba passando umidade”, falou um especialista. Mas o zíper nas axilas ajudou a sanar o problema. “Usei-a em atividades físicas intensas durante um dia de chuva fi na e houve pouquíssimo acúmulo de transpiração”, relatou outro. A maleabilidade do tecido, que permite grande amplitude de movimentos, também foi notada. A Leonidas 2 foi recomendada com louvor para atividades intensas, mas um testador notou que, por seu tecido fi no e sua leveza, ela pode não ser a melhor opção para práticas ou ambientes muito rigorosos. Preço: R$ 1.190

O VEREDITO: Altamente eficiente e recomendada para exercícios intensos, desde que o ambiente não seja muito inóspito. 345 gramas (M); thenorthface.com.br

Columbia Evapouration

Nota: 9,1

MELHOR PARA: Usar em todo tipo de atividade.

O TESTE: Nossos testadores levaram a Evapouration para uma variedade de aventuras: escalada, ciclismo, remo, trekking e corrida. Em todas elas, a jaqueta foi elogiada, tanto por seu visual elegante quanto pela tecnologia e performance de ponta. “O tecido tem tratamento emborrachado com membrana impermeável e é muito confortável ao toque”, avaliou um atleta. Os zíperes nas axilas e com tratamento impermeável, o punho e a barra ajustáveis e as costuras seladas também acumularam pontos positivos. “Ela protege muito bem contra a água e melhor ainda contra o vento”, opinou outro atleta. A respirabilidade da peça foi elogiada por uns, mas deixou a desejar para outros. “Na corrida não tive problemas, mas na hora de pedalar ela deixou acumular suor”, contou um testador. Mas as vantagens dominaram as avaliações. “Peça magnífi ca e muito prática, tudo funciona como deveria, é muito bem acabada”, disse um testador. Preço: R$ 699.

O VEREDITO: A Evapouration por pouco não leva o ouro. 323 gramas (M);

Quechua Forclaz 400

Nota: 8,0

MELHOR PARA: Montanhistas que podem levar mais peso.

O TESTE: Apesar de não primar pela tecnologia, a jaqueta da Decathlon foi considerada resistente e efi ciente por nossa equipe de testadores, com elogios especiais ao quesito impermeabilidade. “Ela tem costuras muito bem seladas e tecido robusto com ótimo tratamento hidrorrepelente”, observou um expert. “O tratamento impermeável dos zíperes é muito bom, a água não entra”, disse. Apesar de não ser tão macia ao toque, “proporciona muito conforto por sua ótima regulação térmica e impermeabilidade”. Usada em saídas de escalada, trekking, bike e montanhismo, o produto teve ótimo desempenho. Sua respirabilidade fi cou abaixo da média, mas a falha foi facilmente contornada graças à presença de zíperes nas axilas. “É uma opção atraente pelo custo e ideal para a prática de montanhismo no Brasil, onde a vegetação é impiedosa com jaquetas frágeis. Durará muitas montanhas”, garantiu um testador. Preço: R$ 400.

O VEREDITO: Excelente pedida para montanhismo e trekking casuais. 590 gramas (G);

Kailash Andes Pro II

Nota: 8,0

MELHOR PARA: Uso em atividades que geram pouco suor.

O TESTE: A jaqueta da Kailash teve muitos pontos positivos observados por nossos testadores, mas também apresentou algumas falhas. Sua composição em poliamida (mais confortável que o poliéster) foi elogiada, assim como seu corte “slim”, os zíperes nas axilas e seu capuz ergonômico e retrátil, que pode ser guardado quando não está em uso. “A respirabilidade foi razoável”, observou um testador. “Fiquei seco e confortável ao caminhar, mas quando comecei a correr senti o suor acumulando”, disse. A impermeabilidade foi elogiada, porém um testador afi rmou que a jaqueta fi cou signifi cativamente mais pesada quando molhada. Os detalhes como a regulagem dos punhos com velcro e as fi tas refl etivas foram bem recebidos. O grande bolso traseiro foi considerado útil, mas, de acordo com um testador, pode causar desconforto. “É ótimo para guardar a jaqueta, mas incomoda nas costas na hora de usar com uma mochila”. Preço: R$ 490.

O VEREDITO: Uma boa jaqueta, mas que ainda precisa de ajustes. 420 gramas (M);

Columbia OutDry Extreme ECO Shell

Nota: 9,1

MELHOR PARA: Encarar ambientes úmidos com segurança.

O TESTE: Este modelo da Columbia tem como principal atração sua sustentabilidade. Feito de 21 garrafas PET recicladas, o modelo eliminou a membrana impermeável que costuma aparecer em jaquetas deste tipo, carregada de compostos químicos nocivos ao meio ambiente. E ser feita de PET reciclado confere a ela uma imensa capacidade de impermeabilidade, como averiguaram nossos testadores. “Peguei chuva constante e vento na Serra Fina e fiquei seco o tempo todo, mesmo com a chuva caindo também horizontalmente”, atestou um avaliador. A respirabilidade da jaqueta dividiu opiniões. “Mesmo subindo a montanha com roupa de frio em um dia de chuva, ela se comportou muito bem, não condensou internamente”, opinou um testador. “Apesar de toda a tecnologia, a jaqueta não respira tão bem”, disse outro. A impermeabilidade, no entanto, foi consenso. “O tecido emborrachado e a ausência de lugares onde a água pode acumular não a deixam empapuçada nunca”, comentou um montanhista. Devido ao seu tecido estruturado, um dos avaliadores achou que ela limita um pouco os movimentos, sendo mais aconselhada para trekkings do que para uma prática esportiva intensa. “Somando tudo, tem-se impermeabilidade, proteção do vento e bons ajustes”, concluiu um testador. Preço: R$ 850.

O VEREDITO: Cumpre sua função com tecnologia avançada e é amiga do meio ambiente. 356 gramas (M);

Tribord Coastal 100

Nota: 7,0

MELHOR PARA: Quem quer ficar bem seco.

O TESTE: Nossos avaliadores foram unânimes em um ponto: a impermeabilidade da Coastal 100. “É uma jaqueta bastante grossa, que protege muito bem da água. Podem te jogar um balde que você não vai se molhar”, disse um deles. Mas além da proteção contra a água, a jaqueta da Decathlon fez pouco por nossos testadores, acostumados a esportes terrestres. “É interessante para o dia a dia e cumpre muito bem a função para quem não quer se molhar”, observou um testador. “Faz sentido para o uso náutico, mas é um produto pesado, principalmente quando está molhado, e parece mais com uma capa de chuva. Isso limita os movimentos, o que é ruim para esportes de ação”, adicionou. O forro interno, os grandes bolsos com fechamento de zíper e o capuz retrátil foram elogiados. “Mas é uma jaqueta bem tradicional, sem grandes inovações técnicas”, concluiu um dos testadores. Preço: R$ 200.

O VEREDITO: Robusta e pesada, protege da água, mas limita os movimentos. 845 gramas (G);







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