Em março, contamos um pouco da história de Angela Madsen, remadora paraplégica de 60 anos que se preparava para realizar uma travessia solo e sem suporte pelo Oceano Pacífico. A norte-americana deixou a Marina del Rey, na Califórnia, em um barco a remo em abril, com o objetivo de chegar ao Havaí Yacht Club, em Honolulu, em quatro meses. Mas depois de remar durante 60 dias completamente sozinha, ela faleceu no mar.

Na noite de segunda-feira (22), o corpo de Angela foi encontrado boiando na água ao lado de seu barco. Sua esposa, Deb Madsen, relatou nas redes sociais que perdeu a comunicação com Angela depois que ela anunciou que iria entrar na água para resolver um pequeno problema com o barco.

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“Ela estava o mais longe possível de qualquer terra e a comunicação pode ser um desafio. Eu tinha esperança, mas ainda sentia uma sensação de peso no peito”, escreveu sua esposa.

Um cargueiro alemão a caminho de Oakland, para Taiti, a cerca de 11 horas de distância de Angela, respondeu ao chamado da Guarda Costeira dos EUA para verificar o caso. Enquanto isso, a Guarda Costeira enviou um avião para sobrevoar, escreveu Deb Madsen.

O avião avistou Angela na água. Ela estava presa ao seu barco, aparentemente falecida. Quando o navio chegou por volta das 23 horas de segunda-feira, eles encontraram a remadora e recuperaram seu corpo. Seus restos mortais agora estão sendo transportados para o Taiti.

Angela Madsen era uma experiente remadora que completou quatro travessias oceânicas anteriores. Ela era apaixonada por sua busca pela aventura. Todas as travessias anteriores no oceano vieram como parte de uma equipe, e essa foi sua primeira grande empreitada solo. Angela esperava se tornar a primeira remadora paraplégica a atravessar sozinha o Pacífico e a mais velha a fazê-lo também.







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