Em meio a tantas informações sobre a pandemia de coronavírus, notícias inspiradoras são muito importantes. Hoje contamos um pouco da história da norte-americana Angela Madsen, 59, uma remadora de longa distância que está se preparando para um grande desafio: embarcar em uma travessia solo e sem suporte pelo Oceano Pacífico. Esta é uma aventura incrível por si só. Afinal, pouquíssimas pessoas conseguiram remar pelo Pacífico por conta própria. Mas o que torna a história ainda mais inspiradora é que Angela perdeu os movimentos das pernas em 1993, o que a tornaria a primeira remadora paraplégica a enfrentar um desafio desse tipo.

Angela serviu o exército dos Estados Unidos no início dos anos 90, quando se feriu durante uma missão. Ela foi submetida a uma cirurgia nas costas para tentar reparar o dano. Essa operação deu muito errado, deixando-a paralisada da cintura para baixo. Em vez de apenas aceitar seu destino e viver sua vida em uma cadeira de rodas, Madsen começou a remar, ganhando três medalhas paraolímpicas no processo.

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Além das competições, a norte-americana encarou outros grandes desafios. Angela já remou duas vezes pelo Oceano Atlântico, tornando-se a primeira mulher com deficiência a realizar esse feito. Em 2009, ela também se juntou à colega de equipe Helen Taylor, tornando-se a primeira mulher a remar pelo Oceano Índico e, em 2010, fez parte de uma equipe que também remava por toda a Grã-Bretanha.

Angela diz que teve a ideia de remar no Pacífico enquanto voava para o Havaí. Olhando para as águas, ela se sentiu inspirada a assumir essa tarefa e fazê-la de maneira solo. Em 2014, ela remou da Califórnia para Oahu como parte da equipe, mas agora ela quer seguir sozinha. Se tudo correr conforme o planejado, ela partirá em abril para uma jornada que espera levar cerca de 100 dias para ser concluída. Sua expedição de remo no Pacífico será mais uma vez da Califórnia ao Havaí e, no entanto, não será uma travessia completa. Ainda assim, essa é uma jornada tremenda para qualquer atleta, menos para quem tem uma deficiência física.

Obviamente, a partida de Madsen está em dúvida devido ao surto de coronavírus. Mas, se ela testar negativo para o vírus, ela pode ter permissão para ir. Não há nada de “distanciamento social” ou “auto-quarentena” do que remar um oceano por três meses completamente sozinha.

Este trailer de “Row of Life”, da cineasta Soraya Simi, fornece informações sobre a jornada impressionante que esta remadora paraplégica deve enfrentar.







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