Os 12 meninos e o treinador devem receber alta hospitalar amanhã (18)

Os 12 garotos tailandeses e seu técnico de futebol que foram resgatados do complexo de cavernas Tham Luang, no norte da Tailândia, devem ser liberados do hospital na quarta-feiras e darão primeira entrevista após resgate.

Faz uma semana desde que o meninos do time de futebol Wild Boars foi resgatado em uma missão que chamou a atenção do mundo. Os jovens concederão uma entrevista coletiva para satisfazer o grande interesse da mídia, com o auxílio de uma psicóloga.

“Os meninos deixarão o hospital nesta quarta-feira (18) e darão uma coletiva de imprensa para ‘reduzir a curiosidade do público”, disse à Reuters o porta-voz do governo tailandês, Sansern Kaewkamnerd, nesta terça-feira.

As autoridades têm estado preocupadas com o impacto que a fama e a atenção repentina podem ter na saúde mental dos meninos, então a entrevista coletiva de quarta-feira será controlada cuidadosamente.

Jornalistas precisarão inscrever suas perguntas, que serão, então, avaliadas por um psicólogo. Perguntas aprovadas serão feitas aos meninos por um moderador.

Após a coletiva, os meninos serão levados para casa.

Recuperação dos meninos

Depois de serem retirados da caverna um a um por uma equipe internacional de especialistas em mergulho, os meninos estão se recuperando no hospital Chiang Rai Prachanukroh, perto da fronteira com Mianmar.

Alguns dos meninos tiveram pneumonia, mas na semana passada o ministro da Saúde confirmou que eles estavam se recuperando rapidamente. Em um vídeo transmitido em uma coletiva de imprensa no fim de semana, os meninos apareceram de bom humor, agradecendo aos envolvidos em seu resgate.

Os meninos e seu técnico entraram na caverna de Tham Luang no dia 23 de junho para um breve passeio após um treino quando uma chuva sazonal intensa inundou os túneis. o grupo foi encontrado nove dias depois, em 2 de julho, encolhidos em um monte enlameado de uma câmara inundada a quatro quilômetros de profundidade.

Os meninos, cujas idades variam entre 11 e 16 anos, tiveram que mergulhar durante parte da jornada para fora até serem colocados em macas e içados por cordas penduradas no alto, às vezes através de túneis íngremes e rochosos.