O vulcão Etna, no sul da Itália, voltou a entrar em erupção nesta terça-feira (16). Foi registrada uma forte atividade explosiva na cratera sudeste e a emissão de uma alta nuvem de cinzas de lava. Ao anoitecer, a nuvem já havia se dissipado em grande parte, mas o Etna continuou a despejar vários fluxos de lava incandescente.
O vulcão siciliano fica muito próximo à cidade portuária de Catânia (costa leste da Itália), a cerca de 60 km. Embora sem perigo, a erupção causou uma chuva de pequenas pedras vulcânicas e cinzas na cidade e obrigou o fechamento do aeroporto e suspensão dos voos. Este é um dos dois aeroportos da ilha da Sicília, e o mais próximo do vulcão. A coluna de fumaça com cinzas cor de rosa chegou a mais de um quilômetro de altura.
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Não há registros de danos desde o início das atividades, às 16h10 locais (12h10 em Brasília).
Uma parte da cratera na encosta sudeste do famoso vulcão colapsou e causou um transbordamento e um deslizamento de lava ao longo do flanco oeste. A atividade vulcânica não colocou em risco as aldeias habitadas próximas, disse um funcionário do Instituto Geofísica e Vulcanologia (INGV) do país para a agência Agi.
Por segurança, os bombeiros ainda acompanhavam ontem a evolução da situação em três pequenas cidades no sopé do vulcão: Linguaglossa, Fornazzo e Milo.
Esta é a segunda vez que o Etna entra em erupção apenas este mês. Isso já havia acontecido há 12 dias, também sem danos ou vítimas naquela ocasião, embora tenham sido sentidos tremores de pouca intensidade.
O Etna, com 3,3 mil metros, é o vulcão mais ativo da Europa, com erupções frequentes, conhecidas há pelo menos 2,7 mil anos.