O vídeo de quatro minutos, sem cortes, mostra a escalada do Everest pela face norte, a partir do território chinês.
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Os fãs mais hardcore da montanha mais alta do mundo conseguem fechar os olhos e imaginar o caminho que conecta o acampamento base do Nepal ao cume.
A subida pela crista sul passa por marcos que, ao longo das décadas, se tornaram sinônimos da montanha: a Cascata de Gelo do Khumbu, o Vale Ocidental (Western Cwm), a Face do Lhotse, o Colo Sul e, claro, o Hillary Step. No ano passado, um vídeo de drone produzido pela fabricante chinesa DJI permitiu que os entusiastas acompanhassem cada etapa dessa escalada em um clipe eletrizante de oito minutos.
Mas e a rota da crista norte do Everest? O outro lado da montanha, situado no Tibete, não tem o mesmo reconhecimento da rota sul. Isso apesar de cerca de 100 montanhistas escalarem o flanco norte todos os anos — incluindo equipes lideradas pelo guia britânico-americano Adrian Ballinger e pelo austríaco Lukas Furtenbach.
Agora, um novo vídeo de drone em alta definição pode ajudar os fãs do Everest que nunca vão pisar na montanha a entender melhor a rota pelo norte.
Drone no Everest
Em junho, o fotógrafo chinês de alta montanha Ma Chunlin publicou um vídeo nítido que registra a subida pelo lado norte em uma única tomada contínua, sem interrupções.
Segundo a China Global Television Network, emissora estatal chinesa, Ma Chunlin caminhou até o acampamento base avançado no Tibete, a 6.500 metros de altitude, e então esperou por céu limpo e ventos calmos para lançar seu drone.
“A gravação precisava começar exatamente ao nascer do sol, cronometrada até o minuto exato, e seguir a rota da escalada com precisão absoluta, sem um único erro de movimento da câmera”, afirma a matéria.
Recomendamos fortemente que você assista aos 4 minutos e 30 segundos do clipe — as imagens aéreas são impressionantes e capturam a combinação de neve, rocha e gelo que os montanhistas precisam enfrentar a caminho do cume. O vídeo mostra pontos críticos como o Campo 1, localizado em uma estreita crista coberta de neve, e o Campo 2, em uma encosta varrida pelo vento, além da icônica faixa amarela logo abaixo do topo.