8ª edição do festival aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto
No dias 18 e 19 de agosto rolou a 8ª edição do Festival de Filmes Outdoor Rocky Spirit em São Paulo. O público compareceu em peso durante os dois dias de evento para curtir ao máximo os documentários apresentados no super cinema ao ar livre da mostra.
A escolha dos melhores filmes foi feita por votação do público no site e um grande júri formado por jornalistas, fotógrafos e cineastas. Confira os vencedores do Rocky Spirit 2018:
ESCOLHA DO JURI
Melhor filme brasileiro:
“Kahe – A Próxima Grande Onda”, de Wiland Pinsdorf (Brasil)
Sinopse: Aos 50 anos de idade, o lendário surfista brasileiro Carlos Burle enfrenta os seus maiores medos e faz uma reflexão sobre o seu passado, presente e futuro. Em casa e diante do canhão de Nazaré, palco de grandes marcos em sua carreira, ele encara o fluxo da vida com apoio de amigos e familiares, ao lado de Lucas Chumbo, a nova promessa do surfe de ondas gigantes.
Melhor filme internacional – até 10 minutos:
“Imagination”, de Dave Mossop (Canadá)
Sinopse: Do entediante banco de trás do carro dos pais, um jovem esquiador vê os montes de neve e os telhados inclinados que passam pela janela e imagina pistas urbanas de esqui. Seu devaneio ganha vida quando o esquiador Tom Wallisch voa sobre latas de lixo e desce escadarias e corrimãos em Nelson, na Columbia Britânica, com faíscas voando quando seus esquis encontram asfalto. “Imagination” é uma prova que, com um pouco de neve e criatividade, tudo é possível.
Melhor filme internacional – mais de 10 minutos:
“Break On Through”, de Peter Mortimer, Nick Rosen e Matty Hong (EUA)
Sinopse: No mundo da escalada, o grau 5.15 é um reino seleto, reservado apenas para os escaladores esportivos mais fortes e precisos. A maioria nunca chega lá e, para as mulheres, por muito tempo esse sonho esteve fora de alcance. Margo Hayes, uma ex-ginasta mignon, surpreendeu o mundo em 2017 quando conseguiu vencer a espanhola La Rambla – uma via 5.15 brutal, com movimentos gigantescos, agarras minúsculas e uma pequena chance de sucesso. Após o feito, em vez de descansar, a focada escaladora imediatamente se voltou para um objetivo ainda maior.
ESCOLHA DO PÚBLICO
Melhor filme brasileiro:
“Três Mulheres e Uma Montanha”, de Marco Campos (Brasil)
Sinopse: A durante a cobertura da ultramaratona, TUTAN – Transmantiqueira Ultra Trail Agulhas Negras 2017, tínhamos o desejo de registrar uma corredora! Sim, uma atleta! Queríamos mostrar e quebrar este estigma, este preconceito que apenas homens deveriam correr ou apenas homens conseguiriam correr ultramaratonas em especial uma prova de 100km. Assim, durante o processo de captação de imagens surgiu ainda o desejo de registra todo envolvimento, amor e cumplicidade que nossas três personagens: Carol Macedo, Gisele Campos e Lúcia Teixeira apresentavam ao falar sobre as montanhas, em especial do Parque Nacional de Itatiaia. Desse desejo nasceu o curta “Três Mulheres e Uma Montanha”. Mostrando um pouco de todo o espírito que conduz essas mulheres fantásticas e suas ações com as montanhas. Comprovando que tudo que é feito de coração, de forma sincera, gera bons frutos e atrai boas energias!
Melhor filme internacional – até 10 minutos:
“Escape”, de Anjali Nayar (Canadá)
Sinopse: Há algo gloriosamente incongruente – e quase incompreensível – sobre um DJ ruandês, avesso ao risco, não-atlético, que encontra o verdadeiro significado de sua vida pedalando pelo Canadá até a costa congelada do Mar Ártico em uma tentativa de quebrar o recorde da maior viagem de bicicleta de pinhão fixo. No decorrer dessa improvável aventura, o protagonista, Jean-Aime Bigirimana, também descobre que a verdade sobre escapar não é tão definida como, digamos, sua silhueta de elastano contra a fria paisagem de neve canadense.
Melhor filme internacional – mais de 10 minutos:
“Break On Through”, de Peter Mortimer, Nick Rosen e Matty Hong (EUA)
ESCOLHA DAS REDAÇÕES
Bicycling: “RJ Ripper”, de Joey Schusler (EUA)
Women’s Health: “Why Not Now”, de Riley Hooper (EUA)
Go Outside: “Via Cruxis”, de Ignasi López (Espanha)
Hardcore: “Kahe – A Próxima Grande Onda”, de Wiland Pinsdorf (Brasil)
Runner’s World: “A Onda da Pedra D’Água”, de Caio Antunes e Laurent Refalo (Brasil)