Vale a pena fazer seguro de bicicleta?

Por Redação

Foto: Shutterstock.

O que há em comum entre o ciclista de estrada que comprou uma supermáquina para competir, o mountain biker que curte explorar trilhas sozinho no meio do mato e o urban commuter que trocou o carro pela bike e agora faz tudo pedalando, inclusive chegar em casa tarde da noite, sozinho, depois do happy hour?

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Além do puro prazer em pedalar, infelizmente existe também o medo de ficar sem a companheira de giro. É relativamente fácil perder a bike em roubos ou acidentes, mas bastante difícil recuperá-la, em especial em grandes centros urbanos.

A boa notícia é que existe o seguro de bicicleta. E as seguradoras estão atentas ao cenário e vêm lançando produtos “mão na roda” para quem quer pedalar mais tranquilo – pelo menos com relação a danos materiais.

A Semexe, plataforma online de compra e venda de produtos do universo da bike, é uma delas e acaba de entrar no mercado com um novidade: um seguro de bicicleta 100% digital de bikes novas ou usadas.

“Recebíamos todos os meses centenas de clientes nos pedindo informações sobre indicação de seguro para bicicletas. Por isso, decidimos que já era hora de nós mesmos buscarmos uma proteção que atendesse de forma específica essa demanda e partimos para a criação do seguro dos sonhos de qualquer ciclista”, explica Gabriel Novais, CEO da Semexe.

A cotação do seguro de bicicletas usadas está sendo feita com base no Guia de Preço, que é considerado a “Tabela FIPE das bicicletas” e foi lançado pela Semexe no último ano como um padrão confiável de precificação.

“Um dos grandes diferenciais do Seguro Semexe é a amplitude do que pode ser segurado. O serviço oferece proteções contra roubos, acidentes e quebra de peças, mesmo durante o transporte ou em competições esportivas. Além disso, a cotação do seguro também pode levar em conta a valorização de bikes que receberam upgrades de peças e equipamentos”, acrescenta Novais.

De modo geral, o seguro é proporcional ao valor da bicicleta, mas cada seguradora oferece uma taxa. Uma bike de R$ 10.000, por exemplo, pode ter taxa de 8% em uma seguradora e de 12% em outra. Para o ciclista mais ocasional, existe também a opção de incluir a magrela em seguros residenciais, que cobrem apenas furtos ou assaltos em casa.

Há três grandes tipos de cobertura: roubos e furtos; danos acidentais (cobre os custos de reparo ou reposição de peças da bike em caso de acidente ou avaria durante o transporte, assim como em caso de acidente enquanto se pedala); e responsabilidade civil, quando a apólice cobre danos de terceiros, como despesas médicas de uma pessoa envolvida no acidente com o ciclista segurado.

“Nós queremos desmitificar esse mercado de seguro, tirando as ‘linhas pequenas’, os detalhes que frustram o consumidor na hora de acionar o serviço. O seguro da Semexe promove uma experiência completa para o ciclista, com ampla cobertura da bicicleta para diversas situações em que ele pode ter perdas ou prejuízos”, complementa Gabriel Novais.

bicicleta roubada roubo
Quanto mais cadeados, melhor? Foto: Shutterstock.

Cuidados com a magrela

Além de prevenir roubos e furtos, os cuidados abaixo são exigidos ou recomendados pela maioria das seguradoras.

Nota fiscal e número de série

Responda rápido: qual o número de série da sua bicicleta? Esse dado, geralmente gravado no quadro, passa despercebido para a maior parte dos donos. Ao comprar uma bike, peça à loja para inserir essa informação na nota fiscal. Se a bike não tiver nota fiscal, tenha esse número registrado em casa, já que se trata de um excelente identificador, caso a bicicleta seja roubada ou furtada, para eventual recuperação junto à polícia.

Registre

Tenha fotos e registros da bike com você e que contenham detalhes como algum arranhão específico ou outro traço inconfundível que possa atestar que o equipamento é seu. Caso a bicicleta seja recuperada pela polícia, esses detalhes e provas são importantes para que ela volte às mãos do dono, principalmente no caso das mais antigas sem nota fiscal.

Um bom cadeado

Não existe cadeado 100% seguro, mas quanto melhor for sua tranca é mais provável sua bike não ser a primeira escolha de um ladrão de ocasião. Nunca confie em cabos de aço simples ou correntes com cadeado, que podem ser cortados com um alicate. É sempre preferível uma trava tipo “u-lock”. A diferença de segurança é tanta que, na Europa e nos Estados Unidos, algumas seguradoras só reembolsam a bike em caso de furto qualificado se você provar que usa um cadeado homologado. Boas marcas informam o grau de segurança oferecido pela tranca: opte, no mínimo, pelos níveis intermediários. Se quiser aumentar mais ainda a segurança, um cabo de aço fino auxiliar para prender as rodas torna mais difícil o furto.

Microchip

Existem no mercado rastreadores por GPS que podem ser presos à bicicleta. Em tese, facilitaria a recuperação em caso de furto. Há alguns “poréns”: eles ainda não são totalmente eficientes, a bateria pode acabar ou o ladrão da bicicleta pode encontrar o rastreador e retirá-lo. Além disso, nem sempre a polícia recupera a bicicleta, mesmo que ela seja localizada.

Atenção na rotina

Se sua rotina é bastante previsível, passando sempre pelos mesmos lugares e parando a bike no mesmo local e na mesma hora, evite descuidos bobos, como deixar a magrela sem tranca no bicicletário do trabalho ou durante aquela paradinha rápida no mercado. A pessoa que sempre guarda a bicicleta no mesmo lugar todo dia pode acabar “marcada” por alguém mal-intencionado. Mesmo em um ambiente que pareça seguro, como a garagem do trabalho ou o condomínio do prédio, use cadeado sempre.