O governo do Uruguai anuncia a reabertura de suas fronteiras para cidadãos estrangeiros a partir do dia 1º de setembro, incluindo visitantes vindos do Brasil – porém, sob regras especificas. Inicialmente somente os cidadãos de outros países que comprovem possuir uma propriedade no Uruguai, estejam totalmente vacinados e apresentem teste de Covid-19 com resultado negativo serão aceitos – acompanhados de seu núcleo familiar (cônjuges, parceiros e filhos).
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Crianças e adolescentes entre 12 e 18 anos que não tenham sido vacinados em seus países de origem podem ser vacinadas gratuitamente ao cruzarem as fronteiras uruguaias, mediante avaliação realizada logo na chegada. Todos os viajantes estrangeiros que chegaram ao Uruguai nesse período de reabertura das fronteiras terão que completar um período de quarentena
Turistas entram a partir de novembro
De acordo com a programação divulgada pelo presidente Luis Lacalle Pou o Uruguai voltará a receber turistas sem comprovação de vínculo local a partir de 1º de novembro, também mediante a apresentação de comprovante de imunização completa e testes negativos.
O governo também deve anunciar mais exigências nas próximas semanas, incluindo o número de dias necessários para a quarentena e a lista de vacinas que serão aceitas no país. No momento, estão sendo aplicadas no Uruguai a Coronavac, a Pfizer e a AstraZeneca. Existe, ainda, a possibilidade de aplicação de uma terceira dose da vacina da Pfizer nas pessoas que tomaram a Coronavac. A informação foi divulgada recentemente e por enquanto levaria em conta apenas as pessoas que já vivem no Uruguai.
Considerada uma das nações em processo avançado de vacinação entre sua população, o Uruguai tem até o momento 65% de seus cidadãos totalmente vacinados e 73% com ao menos a primeira dose, segundo informações do jornal El País.
O passo a passo para a reabertura das fronteiras no Uruguai leva em consideração o objetivo estabelecido pelas autoridades sanitárias locais, que é o de se chegar à imunidade de rebanho até o início de setembro – o que poderia ser possível com 75% da população imunizada, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).