Ciclismo: Nova Zelândia inova com uniforme de ponta que economiza watts

Produzido em látex e com tecnologia de ponta, uniforme promete alta performance
Produzido em látex e com tecnologia de ponta, uniforme promete alta performance

Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão sendo considerados os Jogos da Inclusão e da Tecnologia, por conta da diversidade de gênero, corpos de todos os tipos e da estreia de novas modalidades no programa olímpico antes considerados renegados, como surf e skate – e, agora, também por conta do uniforme de ciclismo da Nova Zelândia.

+ Guia das Olimpíadas: tudo sobre ciclismo em Tóquio

+ Ciclismo para iniciantes: confira 6 dicas para mandar bem

+ 4 tecnologias para te ajudar nos treinos e até na hora de dormir

Essa tem sido a edição que melhor abraça a tecnologia como aliada da performance dos maiores atletas do mundo, que competem no maior evento esportivo do planeta, e o exemplo neozelandês confirma isso.

A Nova Zelândia investiu alto para contar com um uniforme de ciclismo cheio de tecnologia, baseado em ciência e pesquisas de ponta, e que economiza watts na casa dos 2.5%, o que significa entre 10 e 15 watts em uma prova de pista  – o que é muita coisa!

O vídeo promocional do macaquinho exemplifica uma etapa de perseguição por equipes, e garante que o ganho chega a impressionantes 2.5 segundos, que podem fazer uma diferença absurda em uma vitória e até mesmo na quebra de recordes olímpicos e mundiais.

O investimento em equipamentos de ponta e uniformes entre as equipes, principalmente nos esportes considerados de alto rendimento, não é algo novo. Entretanto, nos Jogos de Tóquio, a inovação e a inclusão de novos materiais ocupa um lugar de destaque e vem ajudando a quebrar paradigmas, modernizando as disputas do maior evento esportivo do mundo – que ainda é considerado conservador em termos de tecnologia para a performance atlética.

Este tipo de uniforme só é algo possível porque a própria UCI reformulou normas antigas – e consideradas antiquadas – que proibiam o uso de materiais não permeáveis para a construção de uniformes desde 2008. O regulamento foi alterado recentemente exatamente por conta do interesse em melhoria de performance para os atletas.

O macaquinho neozelandês tem valor estimado em 2.900 dólares australianos – cerca de 11 mil reais e é feito sob medida para cada um dos competidores do país, e leva em conta cada uma das modalidades a serem disputadas.

Chamado oficialmente de Aero project Speed Suit e produzido pela Champion System’s, o modelo é todo feito em látex com recortes cuidadosamente calculados para criar uma superfície lisa, longe de texturas, rugas ou imperfeições, garantindo mais fluxo de ar mais limpo e intenso ao redor do atleta, e favorecendo a velocidade.

Para garantir mais conforto e proporcionar respiração dos tecidos do corpo humano, grade parte do material utilizado tecido respirável, também de ponta.

Confira o vídeo: