Foi só nos anos 1990 – isso mesmo, somente no fim do século passado – que as marcas de bike passaram a fabricar roupa de ciclismo para as mulheres. As mulheres, que competiram no ciclismo de 1940 a 1980, usavam as mesmas roupas que os homens.
Mas o ciclismo feminino ainda não era uma modalidade olímpica até 1984 (quase um século depois da estreia do ciclismo masculino nos Jogos). Em meados dos anos 1990, jerseys e bermudas de ciclismo feitas especificamente para mulheres finalmente chegaram ao mercado, em diferentes cortes, tamanhos e com diversos formatos de forro.
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E a roupa de ciclismo hoje?
As roupas de ciclismo que usamos hoje – homens e mulheres – parecem similares às do começo dos anos 2000. Porém, a área de desenvolvimento de diversas marcas trouxe avanços no desempenho das peças focando em aquecimento, respirabilidade, visibilidade e em resistência à água e ao vento.
A jaqueta com capuz da C7 Gore-Tex Shakedry (R$ 1.179), por exemplo, repele a água tão bem que, como divulgado, você pode sacudir as gotinhas de água sobre o tecido – por outro lado, a peça é respirável o suficiente para não superaquecer nas subidas.
Em dias quentes, painéis instalados no peito e nas costas ajudam a refletir o calor, e tecidos altamente transpiráveis, como os da jersey SL Solid Manga Curta, da Specialized (R$ 819), contribuem para dissipar o calor.
Acessórios de alta visibilidade, como botinhas para sapatilhas Bontrager Halo S1 de softshell (US$ 90), usam a teoria do biomovimento – na qual objetos se movimentando com padrões não lineares são reconhecidos mais facilmente como humanos – para ajudar os motoristas a enxergarem os ciclistas mais rapidamente.