Cientistas norte-americanos previram que 2021 pode ter uma temporada de furacões acima do normal no Atlântico. Os pesquisadores calculam de seis a dez furacões, entre 13 e 20 tempestades e de três a cinco grandes furacões de categoria 3 ou superior na região, segundo o New York Times.
A temporada de 2020 já bateu recorde, com 30 tempestades. O período que esses fenômenos acontece vai de 1º de junho a 30 de novembro, embora nos últimos seis anos tenha tido registro de tempestades antes de seu início oficial.
Com os desdobramentos do aquecimento global, os furacões têm se tornado mais destrutivo ao longo do tempo. A mudança climática deixa esses fenômenos mais devastadores, muito devido ao aumento do nível do mar. Mas a ação humana também contribui para furacões mais fortes, com as crescentes construções em áreas costeiras vulneráveis.
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A previsão anunciada por cientistas nesta quinta-feira é baseada no “período de previsão” atualizado da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês). Os dados são parte de uma revisão nas estatísticas que é feita uma vez por década.
A revisão constatou a mudança do número médio de 12 para 14 tempestades e de seis para sete furacões. O número de três grandes furacões permaneceu o mesmo.
Matthew Rosencrans, do Centro de Previsão do Clima da NOAA, disse que não esperava que a temporada de furacões de 2021 fosse tão ativa quanto a do ano passado. Ele também alertou que “basta uma tempestade perigosa para devastar comunidades e vidas”.
A agência fará outra previsão no final do verão do hemisfério norte, em setembro, antes do auge da temporada de furacões.