Pedalar é realmente uma boa opção de transporte. As bikes não poluem e ajudam quem pedala a ter uma rotina mais ativa e saudável.
Para quem escolheu a bicicleta como meio de transporte, uma opção elétrica pode ajudar em percursos mais longos ou com ladeiras. Mas o preço de uma bike elétrica nem sempre é acessível.
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Pensando em facilitar a vida dos ciclistas, algumas soluções têm sido desenvolvidas para otimizar as pedalas, aumentando eficiência com design e engenharia, sem o uso de baterias.
Um engenheiro francês criou um novo sistema para a engrenagem nos pedais que promete aumentar em 10% a potência das pedaladas e um designer irlandês desenvolveu uma “super roda” que usa o peso do ciclista para impulsionar a bike.
Engrenagem revolucionária
Jacques Cerdan, um engenheiro aposentado da região de Loiret, na França, e Ludovic Boulet, um empresário de Marselha, patentearam um novo sistema de engrenagem para as bicicletas que promete otimizar as pedaladas.
Jacques trabalhou a vida toda na indústria automobilística e, depois que se aposentou, começou a se dedicar ao ciclismo, sua grande paixão.
O projeto da nova engrenagem começou de forma caseira, com as peças que ele tinha à disposição. Amigos ajudavam nos testes e, depois de 15 anos, Ludovic decidiu industrializar o sistema Cerdan, que é uma reviravolta nos pedais clássicos.
“Na pedalada, há uma zona morta, ou seja, quando você está com um pé para baixo e o outro para cima, você não consegue distribuir a força, não gira. Com o novo sistema, o pedal superior já estará inclinado, pronto para receber potência. Isso aumenta a eficiência e o conforto”, explica Ludovic.
Super roda
Outra solução para aumentar a potência das pedaladas sem o uso de baterias é uma super roda desenvolvida por Simon Chan, um designer irlandês. A ‘Superwheel’, nome que o equipamento recebeu, usa o peso do ciclista para impulsionar a bicicleta.
O movimento do ciclista é convertido em energia o que torna a tecnologia uma alternativa às e-bikes para bicicletas convencionais – Basta trocar as rodas e pronto.
Segundo Simon, converter o peso do ciclista em propulsão aumenta a eficiência da pedalada em mais de 30% em relação a uma roda de bicicleta convencional.
O mecanismo consiste em três partes principais, uma mola, uma alavanca e o acionamento interno, com oito combinações de mola e alavanca.
Em termos simples, as alavancas na parte superior da roda comprimem as molas enquanto as molas inferiores descomprimem, o que faz com que a roda se mova para frente. A propulsão é criada com a energia desse movimento.
A roda é leve, fácil de carregar e pode ser usada por qualquer bicicleta sem a necessidade de conversão. O designer explica que os ajustes na pressão dos pneus e nas molas podem aumentar ainda mais a potência gerada.
O sistema de molas funciona também como uma espécie de suspensão, mas é menos eficiente em pisos irregulares.
Fonte CicloVivo