O governo da Suíça criou uma medida que custeará exames para pessoas que não são portadores do comprovante de covid-19 do país ou da União Europeia até o final do mês de setembro. A apresentação do certificado é obrigatória desde segunda-feira (13) para frequentar locais fechados, como áreas internas de restaurantes, museus e entre outros estabelecimentos.
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O país está com as fronteiras abertas para turistas totalmente imunizados contra a covid-19. Porém, para ter o certificado de covid-19 suíço ou o europeu, é fundamental ser cidadão desta região e ter sido vacinado com uma das vacinas reconhecidas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Como opção à ausência do passe sanitário, a Suíça exige a apresentação de um teste tipo PCR negativo feito nas últimas 48 horas para entrar nos estabelecimentos fechados. O valor dos exames, pode acabar preocupando visitantes e autoridades já que o preço pode chegar a 400 francos suíços, aproximadamente R$ 2.266,80 em cotação atual, nos locais recomendados pelo governo.
Porém, é possível fazer um teste de forma gratuita até o dia 30 de setembro, através dos chamados “centros cantonais”. O resultado deve ser encaminhado para o telefone ou e-mail do turista, que deve fazer o cadastro do mesmo no aplicativo oficial das autoridades sanitárias da Suíça para processar o QR code que autoriza a entrada nestes locais reservados aos portadores do certificado suíço.
O Conselho Federal da Suíça comunicou que deve reavaliar medidas até 14 de setembro como, por exemplo, aceitar os certificados de vacina de estrangeiros que tomaram os imunizantes que já são autorizadas no país.
Ainda de acordo com o Escritório de Turismo da Suíça, eles “reconhecem a situação e estão trabalhando com a Aliança de Turismo a todo vapor para desenvolver uma solução imediata”, pois a partir do dia primeiro de outubro, os testes deverão ser pagos pelos turistas a cada dois dias.