Cinco lugares na Terra que mais parecem Marte

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O Vale da Morte, esse no deserto do Atacama (Foto: Shutterstock)

Para simular as condições de Marte, o próximo destino da humanidade, cientistas das agências especiais treinam seus astronautas, testam veículos e equipamentos em lugares aqui na Terra que mais parecem paisagens marcianas.

Deserto do Atacama, Chile

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Paisagem mescla rochas, sal e espinhos (Foto: Thiago Diz)

Nada melhor para simular as paisagens desérticas do planeta vermelho do que um deserto andino. Quase nada cresce por lá, a chuva é muito rara, o terreno pedregoso e o frio é intenso em algumas épocas do ano.

A Nasa já pesquisou o Atacama para entender como pequenos organismos conseguem viver naquele lugar, o que daria pistas para encontrar vida no planeta vizinho.

Lago Vostok, Antártida

O lago é uma massa de água líquida detectado por instrumentos a impressionantes 4.000 metros abaixo do gelo.

Uma missão russa trabalhou por décadas para perfurar a superfície e chegar ao lago de fato e poder recolher amostras e baixar instrumentos em busca de vida.

Essa é a aposta para a existência de vida em Marte, que ela esteja guardada sob um grande camada de gelo -as temperaturas chegam a -60℃ por lá-, o mesmo vale para Europa, a lua de Júpiter que os cientistas apostam que pode nos servir de casa um dia.

Pico de Orizaba, México

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Árvores na subida para o Pico de Orizaba (Foto: Shutterstock)

Esse vulcão dormente de 5.675 metros intriga os cientistas mexicanos há anos. Lá é possível encontrar árvores há mais de 4.000 m de altitude, onde só deveria se encontrar gramíneas.

Entender como estes pinheiros ocorrem em um lugar tão inóspito e difícil pode, num futuro distante, ajudar a desenvolver vegetação para sustentar as colônias em Marte.

Vale da Morte, Estados Unidos

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Vale da Morte, na Califórnia. Imagem: Shutterstock

Outro cenário capaz de transportar os turistas para o inferno marciano, o Vale da Morte quase não tem vegetação crescendo entre arenitos e rochas.

A Nasa achou o lugar perfeito para testar o seu jipe Curiosity, que agora dá seu rolê em Marte coletando amostras e mandando imagens para a Terra.

O único detalhe é que a temperatura média em Marte é de -5℃, no Vale da Morte, ela chega a incríveis 50℃, o lugar mais quente do hemisfério ocidental.

Além de treinar as habilidades de direção do Curiosity, o deserto californiano tem um tipo de rocha formada por vida microbiana há milhares de anos. Saber reconhecê-las lá em Marte pode ajudar a ciência.

Devon Island, Canada

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Iceberg na costa da ilha Devon, no norte do Canadá (Foto: Shutterstock)

No Canadá, essa ilha inabitada tem mais de 55 mil km2 sem nenhuma alma viva, apenas pedras e muito frio.

O que seduz os cientistas a um ambiente não tão agradável como este é uma cratera de 24 km de largura, formada há 23 milhões de anos. Perfeito para treinar astronautas no manuseio de equipamentos, é um ambiente assim que vão encontrar por lá.

A Nasa conduz testes de veículos e pessoal no permafrost desde a década de 1990. No verão, a temperatura média é de 5℃, no inverno, -29℃.







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