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Na prática do highline, é costume utilizar árvores, pedras e parafusos nas rochas para fixar a fita, conectando dois pontos através de um penhasco ou desfiladeiro. Recentemente, porém, foi criada uma variação que utiliza pessoas como âncora para que o atleta faça sua travessia. O esporte então vira um espetáculo de trabalho em equipe e habilidade, pois é necessário coordenar a força de muitas pessoas para manter a fita na tensão correta e o atleta em pleno equilíbrio.
Chamada de human-powered highline (highline movido à força humana, em tradução livre), a modalidade exige uma relação de grande confiança entre as pessoas envolvidas, que participam de uma situação extrema, em que todo o grupo fica exposto ao risco eminente de um acidente fatal.
No final do ano passado, o norte-americano Louie Wray e seus amigos bateram o recorde da mais longa highline movida à força humana já montada. Sustentado por seus colegas, Louie cruzou 76 metros no parque estadual de Smith Rock, no parque estadual do Oregon (EUA). Assista e tente não passar nervoso:
https://youtu.be/Oc0tS6qbeSM