Segunda atleta bielorrussa se recusa a voltar para casa após caso das Olimpíadas

Por Redação

Segunda atleta bielorrussa diz que não irá voltar para casa após caso das Olimpíadas
Imagem: Reprodução/Instagram

Uma atleta bielorrussa disse que não vai voltar para seu país por temer por sua segurança após a velocista olímpica Krystsina Tsimanouskaya ser conduzida à força ao aeroporto de Tóquio no último fim de semana.

A heptatleta Yana Maksimava, que atualmente mora na Alemanha com seu marido e filha, disse que decidiu ficar no país enquanto a repressão aos manifestantes e críticos do governo continuar na Bielorrússia.

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Maksimava, que é casada com o decatleta bielorrusso e medalhista de prata olímpico, Andrey Krauchanka, disse que “você pode perder não apenas a liberdade, mas também a sua vida” sob o regime do presidente Alexander Lukashenko.

A atleta bielorrussa, que espera competir nas Olimpíadas de Paris em 2024, disse em um comunicado nas redes sociais: “Pensando e pensando por muito tempo, decidimos não voltar para a Bielorrússia”.

A heptatleta ficou em 17º lugar na competição de heptatlo feminino nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, mas não conseguiu se classificar para as Olimpíadas de Tóquio.

“Aqui há uma oportunidade de respirar fundo e ser uma daquelas que lutam pela liberdade de seu povo. Amigos, nós definitivamente venceremos”, disse. “P.S.: Realmente espero que minha carreira esportiva continue e eu tenha a oportunidade de treinar, jogar e me preparar para os próximos Jogos Olímpicos”, completou.

Tsimanouskaya, que pediu asilo à Polônia após ser levada à força ao aeroporto para voltar para casa por criticar os treinadores olímpicos da Bielorrússia, deixou o Japão nesta quarta-feira (4).







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