Larissa Iapichino, de 18 anos, se prepara para competir no salto durante os Jogos Olímpicos de Tóquio com uma missão especial: manter o legado e quebrar o recorde da mãe, Fiona May. Em fevereiro deste ano, a adolescente registrou o novo recorde mundial juvenil indoor e igualou o recorde italiano de 6,92 metros, que pertencia a May. Agora, mãe e filha dividem um espaço nos livros de recordes.
Nascida na Grã-Bretanha mas competindo pela Itália depois de se casar com o ex-atleta do salto com vara, Gianni Iapichino, May é dona de duas medalhas olímpicas de prata. Também era dela o recorde italiano, igualado pela filha em fevereiro deste ano.
✅ World indoor U20 record
✅ World lead
✅ Equals national indoor recordLarissa Iapichino ?? leapt to 6.91m at the Italian Indoor Championships to equal the national indoor record set by her mother Fiona May!
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— European Athletics (@EuroAthletics) February 20, 2021
Sobre os Jogos Olímpicos, a mãe tem sido parceira importante na preparação de Larissa, dando dicas e suporte técnico, mas também emocional. “Ela disse que é preciso estar lá e sentir as emoções, sentir o clima que é típico dos da competição”, diz Iapichino. “Ela até tentou descrever o sentimento, mas disse que é preciso sentir na sua própria pele“, revelou a atleta à CNN Sports.
Larissa tem tido sucesso: seu salto recorde em Ancona em fevereiro, assim como aconteceu no passado com a mãe, lhe rendeu o título italiano indoor. Ela também foi coroada campeã europeia Sub-20 em 2019, depois de vencer atletas quase dois anos mais velhas – algo a que se habituou ao longo de sua carreira. “Sempre fui a mais jovem. Quando eu era Sub-18 competia com o Sub-20, agora sou Sub-20 e estou competindo com os seniores. Estou acostumada”, diverte-se.
O objetivo de Larissa nos Jogos de Tóquio é saltar 7 metros, marca importante para o salto feminino. Chegando lá, o próximo desafio será alcançar mais um recorde da mãe, Fiona May: 7,11 metros.
Além de treinar de duas horas e meia a três horas por dia, cinco vezes por semana, Larissa também está no último ano do ensino médio e fará os exames finais em junho. Ela então planeja estudar direito em Florença, enquanto ainda segue sua carreira atlética. “É muito difícil equilibrar essas duas coisas, mas com trabalho tudo e possível”, garante.