Em junho deste ano, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que distribuiria R$ 250 mil de premiação a cada atleta de modalidades individuais que conquistasse a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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No caso da prata, o prêmio seria de R$ 150 mil. Já medalhas de bronze valeriam o montante de R$ 100 mil. Cada atleta pode faturar mais de um prêmio em dinheiro, caso conquiste mais de uma medalha, assim como a ginasta Rebeca Andrade, que saiu de Tóquio com uma medalha de ouro e uma de prata.
Nos esportes coletivos, a premiação do COB não é individual. Assim, as equipes com até seis atletas que chegarem ao pódio olímpico vão dividir R$ 500 mil para ouro, R$ 300 mil para prata e R$ 200 mil para bronze.
Os valores mudam para R$ 750 mil, R$ 450 mil e R$ 300 mil no caso de equipes com mais de seis competidores.
Mas o Brasil está longe de pagar o que os Comitês de lugares como Cingapura, Hong Kong e Cazaquistão pretendem desembolsar pelos seus atletas.
Em Cingapura, cada atleta que subir ao lugar mais alto do pódio vai receber o equivalente a R$ 3,7 milhões. Hong Kong também foi generoso, oferecendo R$ 3,3 milhões para cada representante seu que conquistar a medalha dourada.
Um campeão olímpico pelo Cazaquistão, ex-república soviética, também levada uma bolada: R$ 1,2 milhão. Os EUA, bem mais modestos, pagam R$ 190 mil por cada ouro ianque garimpado na Olimpíada.
O caso mais surpreendente é das Filipinas, sem tradição olímpica e com uma economia distante da dos países mais abastados. O país vai pagar R$ 3,4 milhões à levantadora de peso Hidilyn Diaz, que venceu a primeira medalha de ouro da história olímpica filipina.
Já na Grã-Bretanha, a premiação vem na forma de bolsa. O valor de o equivalente a R$ 255 mil vem de um fundo do governo e de impostos cobrados de loterias.