Posso correr com gripe ou resfriado? Muitos profissionais falam que devemos seguir a “regra do pescoço”. Ou seja, os sintomas que envolvem o pescoço e regiões abaixo — dor na garganta, tosse, congestão no peito, infecções brônquicas, dores no corpo, calafrios, vômitos, diarreia ou glândulas inchadas — são sinais claros de que é preciso uma pausa da corrida. Já todas as consequências que estiverem acima — coriza, congestão nasal ou espirros — geralmente não exigem repouso.
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O hormônio epinefrina, mais conhecido como adrenalina, é um descongestionante natural. É por isso que treinar pode limpar as suas passagens nasais (quem nunca sofreu com a coriza durante uma prova, não é mesmo?). Mas lembre-se que, se decidir correr com gripe ou resfriado, mantenha um ritmo fácil e não exagere nas distâncias.
As corridas nessas condições devem ter como objetivo manter a boa forma, e não exigir a melhor das performances. Fique de olho no aparecimento de tonturas, náuseas, batimentos cardíacos elevados ou sudorese anormal. E pare imediatamente se sentir algum desses sintomas.
Mesmo com precauções, correr com gripe não é algo isento de riscos. Corredores podem transformar um simples resfriado em algo muito mais sério. Como uma infecção sinusal, infecção do trato respiratório ou pneumonia. É muito importante ouvir o seu corpo — em caso de dúvida, descanse.
Quando você deve voltar a correr com gripe ou resfriado?
É melhor aguardar 24 horas sem os sintomas (principalmente febre), antes de voltar com tudo no treinamento. Tente corridas curtas e fáceis e retome a distância gradualmente.
Descanse, beba muitos líquidos e monitore seus sintomas de perto. Se necessário, vá ao médico. Ao cuidar de si mesmo, as probabilidades de que você estará bem logo são maiores.
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