A utilização de máscaras em locais externos deixará de ser obrigatoriedade em Portugal, a partir do dia 12 de setembro, data que encerra a exigência da proteção. De acordo com a líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes, o partido governista não pretende pedir a renovação da medida.
+ Portugal reabre as fronteiras para turistas brasileiros
+ Canadá abre fronteiras para brasileiros vacinados; CoronaVac não está na lista
+ Após caso de covid-19, Nova Zelândia entra em lockdown
“Não vemos necessidade de prorrogar esta obrigatoriedade, vemos a necessidade de continuarmos todos a ter os cuidados que temos de ter, seguindo as recomendações da Direção-Geral da Saúde”, contou à Agência Lusa.
O presidente pertencente ao grupo parlamentar do Partido Social Democrata (PSD), fez coro à posição de Ana Catarina à rádio portuguesa TSF. Para Adão, só um agravamento repentino da pandemia faria com que os sociais-democratas voltassem a insistir no uso de máscara nas ruas do país. Ambos os partidos foram maioria no atual governo português.
“Face àquilo que foi dito pela senhora diretora-geral da Saúde [Graça Freitas] e, por outro lado, ao nível de vacinação que Portugal já atingiu, o PSD, em princípio, tem toda a disponibilidade para que não haja a renovação da lei que torna obrigatório o uso da máscara”, respondeu Adão.
Apesar de não necessitar mais utilizar a máscara nos ambientes externos ou fazer quarentena ao desembarcar, o turista brasileiro ainda deverá apresentar testes PCR negativos, para que consiga usufruir das áreas internas de bares, hotéis e restaurantes, já que o comprovante de vacinação emitido pelo SUS ainda não é válido no país.
Testes tipo PCR são válidos se realizados dentro do prazo de até 72 horas antes da apresentação, já no caso de testes rápidos de antígeno, que podem ser comprados em farmácias durante a viagem, este período é de 24 horas.