Se você está pensando em comprar uma bike, o momento certo pode ter acabado de chegar. Em um levantamento com diversas marcas e lojistas, a Cycling Weekly, revista de ciclismo britânica, afirmou que 2023 pode ser o “ano da barganha” no mercado de bicicletas.
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Alguns dos fatores que levaram a esse cenário são estoques cheios, baixa demanda, algumas desonerações, novas coleções e, consequentemente, queima das anteriores, além dos pedidos superdimensionados na pandemia.
Além do cenário internacional, a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) também já havia cantado a bola em suas redes sociais de que o momento das queimas de estoque e descontos agressivos estava se aproximando.
A Silvester Brothers Cycles, no Reino Unido, afirmou à Cycling Weekly que na pandemia a busca era principalmente por bicicletas de entrada, com preços abaixo de 1 mil libras. Entretanto, “agora as lojas estão cheias de bicicletas abaixo de £1 mil, mas não é isso que as pessoas querem.” No Brasil, durante a pandemia, as bicicletas com valores entre R$ 800 e R$ 2 mil foram as mais procuradas, segundo a Aliança Bike.
Dificuldades enfrentadas por grandes fornecedores como a Giant – que solicitou o atraso nos pagamentos de fornecedores – e a Specialized, que recentemente demitiu 8% de sua equipe mundial, demonstram como a queda considerável nas vendas, em 2022, vem afetando todos os níveis da indústria. No Brasil, as vendas de bicicletas em 2022 caíram 35% em comparação com o ano anterior.
“Todos nós tínhamos aquela espécie de falsa sensação de que a demanda iria continuar alta. Na verdade, não. Nunca aconteceu antes e provavelmente nunca acontecerá novamente”, afirmou um lojista britânico.
Os lojistas preveem ainda que as bikes devem ter grandes descontos nos meses de março, abril e maio.