Polícia encontra ossos onde montanhista desapareceu na França

Por Redação

Polícia encontra ossos onde montanhista desapareceu na França
Imagem: Reprodução

A polícia encontrou ossos perto do local onde a montanhista desaparecida Esther Dingley fez contato com seu namorado pela última vez em novembro em Port de la Glere, na França. As autoridades, no entanto, informaram que o resultado das análises para confirmar se os restos mortais são ou não da mulher pode levar dias ou até semanas.

Um corredor de montanha encontrou os ossos nesta sexta-feira (23) no local que a montanhista desapareceu, perto da fronteira entre França e Espanha, e acionou a polícia. As informações são do DailyMail.

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O chefe da polícia francesa, Jean Marc Bordinaro, disse: “Não podemos dizer nada no momento porque a descoberta dos ossos é muito recente e eles devem ser devidamente analisados”.

“Esther disse a seu parceiro que planejava passar a noite em um refúgio próximo no lado francês da fronteira chamado Venasque, antes de dar meia volta e entrar na Espanha por uma passagem na montanha chamada Puerto de la Glera e voltar para Llanos del Hospital”, disseram as autoridades na época em que a montanhista desapareceu.

A equipe de investigação já havia admitido que a possibilidade de Esther ter sofrido um acidente na montanha era “forte”.

O corredor que encontrou os ossos chamou primeiramente a Guarda Civil espanhola, que posteriormente direcionou a investigação à polícia francesa já que os restos mortais foram encontrados no território da França.

“Eles parecem ser restos humanos, mas agora caberá à polícia francesa analisá-los”, disse a Guarda Civil da Espanha. Outra fonte espanhola disse que parecia “90% certo” de que eram restos humanos.

Esther fez contato com seu namorado pela última vez por volta das 16h (horário local) do dia 22 de novembro de 2020 em Port de la Glere, que fica perto do cume do Pico Salvaguardia, de cerca de 2.680 metros.

Oficiais da Espanha e da França realizaram várias buscas na área ao redor da trilha de caminhada de Puerto de la Glera na época.

Os oficiais espanhóis retomaram a busca por Esther em meados de junho e a investigação continua aberta.

O namorado da montanhista desaparecida afirmou em uma entrevista recente à BBC que “não conseguia mais concordar” com a ideia de que ela havia sofrido um acidente. “A busca foi tão prolongada e intensa que, para mim, a probabilidade de um acidente agora é menor do que a probabilidade de um ato criminoso”, disse.

A mãe da montanhista disse em fevereiro que “não saber onde ela está ou o que aconteceu com nossa linda Esther está destruindo a mim e nossa família”.