Pan: Brasil leva ouro na canoagem slalom e prata e bronze na natação em águas abertas

Por Agência Brasil

Pan: Brasil leva ouro na canoagem slalom e prata e bronze na natação em águas abertas
Foto: Reprodução/Instagram/Ana Sátila

Entre a noite de sábado (28) e a manhã deste domingo (29), a delegação brasileira levou mais 15 medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, incluindo um ouro na canoagem slalom.

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Campeã dos Jogos Pan-Americanos nas edições de Toronto, no Canadá, em 2015; e de Lima, no Peru, em 2019, Ana Sátila garantiu, pela terceira vez, a medalha de ouro da canoagem slalom no C1 (canoa individual). Quinta colocada no Mundial deste ano, a brasileira já era a principal favorita da prova e deixou para trás a canadense Lois Betteridge (prata) e a paraguaia Ana Paula Castro (bronze).

Ana ainda brilhou no caiaque cross, em que quatro atletas competem entre si ao mesmo tempo (no slalom “tradicional”, os canoístas encaram a descida de maneira individual). Ela venceu a norte-americana Evy Leibfarth (prata) e, novamente, a canadense Betteridge (bronze).

Na mesma prova, mas entre os homens, a medalha de ouro também foi para um brasileiro: Guilherme Mapelli, que superou Alex Baldoni, do Canadá; e Eriberto Robles, do Peru.

O Brasil conquistou outras três pratas na canoagem neste Pan. No C1 masculino, Kauã Silva levou uma punição de dois segundos por tocar em um dos obstáculos no fim do percurso, o que custou a medalha de ouro. O norte-americano Zachary Lokken acabou ficando na primeira colocação, com tempo menos de dois segundos abaixo do registrado por Kauã.

Já no K1 (caiaque individual), as pratas foram obtidas por Omira Estácia (que é irmã de Ana Sátila) e Pedro Gonçalves. Omira fez o segundo tempo da final feminina, superada pela norte-americana Leibfarth, mas à frente da canadense Lea Baldoni. Pepê, como é conhecido o canoísta brasileiro, sofreu três punições de dois segundos cada ao longo da descida e ficou atrás de Joshua Joseph, dos Estados Unidos. O bronze foi do canadense Mael Rivard.

Águas abertas e marcha atlética

Na natação em águas abertas, Ana Marcela Cunha levou a medalha de prata nos 10 km. A campeã olímpica – que se submeteu a uma cirurgia no ombro há menos de um ano e ficou oito meses sem competir –, ainda tentou uma aproximação no fim da prova, mas não alcançou a norte-americana Ashley Twichell, que conquistou o ouro. O pódio teve dobradinha brasileira, com o bronze para Viviane Jungblut.

A prova esteve ameaçada de não acontecer, devido à baixa temperatura da água (17ºC). Por conta disso, as atletas tiveram que competir utilizando trajes de borracha que mantêm o corpo aquecido, mas também atrapalham a execução dos movimentos.

“Foi uma prova muito difícil para mim porque foi justamente usando o traje que eu me lesionei e estava há um ano e seis meses sem usar. Então, fica sempre aquele receio. O mais importante foi que eu nadei no meu ritmo, no meu tempo, sem sentir dores. É claro que a gente sempre quer ganhar o ouro, mas a forma como eu nadei aqui me deixou bastante satisfeita”, comentou Ana Marcela, à assessoria do Time Brasil.

Já na marcha atlética, Caio Bonfim conquistou a prata na prova de 20 km, totalizando três medalhas em Jogos Pan-Americanos. Ele já tinha um bronze de Toronto e uma prata de Lima. O brasileiro ficou apenas quatro centésimos atrás do equatoriano David Hurtado, que levou o ouro. O mexicano Eduardo Olivas completou o pódio.







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