OUTUBRO ROSA: As novas armas da ciência para vencer o câncer de mama

Conteúdo oferecido por Sommos DNA

câncer de mama
Imagem Shutterstock

Testes genéticos podem antecipar informações importantes para a prevenção do câncer de mama e ainda ajudar na manutenção da sua saúde

Você é uma pessoa saudável, que cuida da alimentação, tem uma boa rotina de exercícios, dorme bem e mantém o checkup médico preventivo em dia. Talvez por causa desta descrição, não se veja como um candidato na fila dos testes genéticos, mas a verdade é que eles podem ser uma ferramenta extremamente útil na elaboração de um plano de saúde, prevenção de doenças que atuam silenciosamente ou mesmo para assegurar mais qualidade de vida no curto, médio e longo prazo.

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A genética guarda segredos e respostas fantásticas, e suas possibilidades são infinitas. Imagine ter a oportunidade, hoje, de fazer um teste capaz de mapear tendências genéticas, permitindo que você se antecipe e evite o desenvolvimento de um câncer hereditário no futuro. Ou, sabendo da possibilidade de uma menopausa precoce, conseguir se planejar e adiantar um pouquinho a maternidade? Já é possível saber quais medidas podem ser tomadas para evitar o desenvolvimento de uma doença para a qual temos uma predisposição herdada por gerações e, neste sentido, os testes genéticos vieram para ficar: cada vez mais devem ser chave para prevenir e também para buscar as melhores abordagens na busca por tratamentos e estilo de vida mais ajustados à suas características pessoais.

Angelina Jolie foi uma das primeiras pessoas em evidência a trazer o assunto à tona, em 2011 quando, depois de uma testagem genética, optou por fazer uma mastectomia bilateral profilática, retirando as duas mamas, para se proteger de uma mutação em um gene ligado ao câncer de mama – no caso, o BRCA1, identificada nos exames. “O efeito Jolie aumentou muito o interesse por este tipo de testagem”, explica Rebeca Mota Gouveia, consultora em genética do Sommos DNA, marca de testes genéticos DTC (direto ao consumidor) do laboratório Fleury. “Naquela época o mapeamento de um ou dois genes custava algo em torno de R$ 5 mil, e uma determinada empresa tinha a patente do sequenciamento daquele gene. Com o caso da Angelina Jolie, eles começaram a ser mais solicitados, e a visão de que o material genético não deve ser considerado propriedade de uma empresa levou a uma quebra de patente. Com isso, a demanda aumentou e o valor caiu”, explica a consultora genética. Hoje, há testes bem abrangentes feitos por bons laboratórios que custam entre R$1.000 e R$1.500, por exemplo, um investimento que se faz, na maior parte dos casos, uma única vez na vida.

Na visão de Rebeca, essa informação vale ouro. “Trabalhei este tema no meu doutorado, que envolveu mais de 120 mulheres com câncer de mama. Cerca de 22% dessas mulheres tinham mutação em algum gene de predisposição ao câncer, e aceitavam bem o resultado entendendo que poderia ajudá-las. Familiares também trabalharam estratégias de prevenção”, explica. Nos casos de câncer já diagnosticado, os testes genéticos também são muito importantes: eles podem definir, com muito mais precisão, o curso do tratamento, desde a efetividade de intervenções cirúrgicas até a abordagens que já usam as respostas genéticas. Em outras palavras, este mapa ultrapessoal determina até a resposta de cada organismo a um tipo de tratamento.

Os exames genéticos ajudam a desenhar o mapa da vida saudável para cada indivíduo. Imagem: Shutterstock

Neste Outubro Rosa, o Sommos DNA está lançando o teste Viva Mulher, voltado exclusivamente para questões de saúde femininas. Ao analisar 56 genes, identifica alterações que podem indicar riscos para vários tipos de câncer, além de questões relacionadas à fertilidade, metabolismo corporal, gravidez, osteoporose, menopausa precoce, entre outros aspectos. “Qualquer mulher pode se beneficiar de uma testagem deste tipo, porque atende várias etapas da vida, como predisposições a doenças, risco de osteoporose, efeitos e calores da menopausa, ou risco de menopausa precoce”, explica Rebeca. O teste pode ser feito em mulheres a partir de 18 anos e conta com acompanhamento pós-exame incluso no pacote dos testes. Na consulta, um especialista em genética tira todas as dúvidas do paciente a respeito do laudo e orienta sobre possíveis planejamentos a partir daqueles resultados.

O teste é muito indicado também para pessoas sem histórico familiar por ajudar a revelar riscos ocultos. Uma família pode ter uma característica genética rara transmitida a todos os descendentes, como um risco de câncer que nunca se manifestou, mas está lá, latente, e pode surgir a qualquer momento. “A informação ajuda a entender como trabalhar com aquela paciente, com diagnóstico precoce, e a definir estratégias de prevenção. No caso do câncer de mama, a mulher pode fazer até mesmo um tratamento profilático com uso de medicação ou tornar a rotina de exames de detecção mais precoce e mais frequente”, explica a consultora genética. 

Os testes são realizados de forma simples e facilitam bastante a vida do paciente. No caso do Viva Mulher, o kit é comprado pela internet e entregue na casa da solicitante, que recolhe o material genético a partir de uma amostra de saliva, que é enviada para análise. O laudo fica pronto em 30 dias e a paciente tem direito à consulta de aconselhamento genético, para tirar dúvidas e receber orientações na tomada de decisão. O consultor vai ajudar a interpretar cada uma das informações e a desenhar um plano de ação diante de uma eventual alteração que exija cuidados para uma vida mais saudável. Todo o processo pode ser feito online, de forma bem prática.

Muita gente (homens no topo da lista) prefere não investigar questões de saúde por medo de lidar com as respostas. Vale lembrar que a presença de uma alteração genética não é um diagnóstico final nem uma sentença, e não significa que você necessariamente desenvolverá alguma das condições clínicas. Na verdade, indica um risco aumentado e, portanto, a possibilidade de tomar ações preventivas sob orientação médica. Da mesma forma, exames sem alteração também não são passaporte carimbado de saúde eterna: quando o exame não dá alterações, não significa que não há risco de desenvolver alguma das doenças analisadas, mas sim que seu risco de desenvolver alguma das condições testadas é semelhante ao da população geral. Ou seja, o checkup e os cuidados regulares com a saúde continuam valendo! 

A tendência é que os testes de genética se tornem, cada vez mais, ferramentas para manutenção da saúde. Os mapeamentos têm agregado informações valiosas sobre o papel dos genes na ativação de doenças, e conforme a evidência científica vai consolidando o manejo clínico adequado para determinadas alterações, estes genes devem ser incluídos em upgrades dos testes mais comuns no mercado. “Sempre que a informação genética pode trazer benefício para o paciente, é feito o upgrade no teste”, explica Rebeca. O futuro é, cada vez menos, um terreno desconhecido.

SE LIGA: 

Neste mês de outubro a Go Outside se uniu ao Instituto Protea e à Sommos DNA para informar e unir mulheres em torno da conscientização e prevenção do câncer de mama. Veja nossa programação:

>> Matérias especiais publicadas no site da Go Outside às quartas-feiras, com conteúdos que trazem exemplos de mulheres que viveram o diagnóstico e a doença, a importância do esporte nesta jornada, avanços científicos e dicas de saúde. 

>> Live especial Outubro Rosa: dia 21/10, às 17h45, vamos debater o papel da atividade física antes, durante e depois dos tratamentos, com transmissão em todas as nossas plataformas digitais e sorteio de um teste genético oferecido por Sommos DNA. 

>> No dia 23/10, às 9h30, a Go Outside realiza um passeio ciclístico em São Paulo para homenagear a jornalista Erika Sallum e reunir atletas, ciclistas, amigos e seguidores da revista, para celebrar todas as mulheres que se foram, as que estão lutando, as que se curaram e as que perderam outras mulheres queridas por causa do câncer de mama. O ponto de encontro será no Parque do Povo e o pedal segue até a ciclovia do Rio Pinheiros, com o apoio do Instituto Protea e Sommos DNA. Venha fazer parte do nosso pelotão rosa! A entrada é livre e as primeiras 50 pessoas a chegarem ganharão uma camisa de ciclismo do evento.