O organizador de corridas belga Marc Duquesnoy recebeu uma suspensão condicional da pena (execução da pena privativa de liberdade) de três meses após a morte de um ciclista na edição de 2019 da prova Grand Prix Alfred Gadenne.
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Stef Loos e cerca de outros 30 ciclistas desviaram do percurso e entraram no tráfego aberto na cidade belga de Tournai, resultando no atropelamento do jovem de 19 anos e de outros dois por uma van.
Loos faleceu posteriormente devido aos ferimentos na cabeça que sofreu.
Duquesnoy foi processado esta semana por homicídio culposo e lesões involuntárias, depois que o tribunal concluiu que as falhas na organização da corrida levaram a uma grande parte do pelotão se desviar do percurso.
Entre as questões levantadas durante a audiência, que foi realizada em Tournai nesta semana, estavam o número insuficiente de fiscais de percurso e uma sinalização inadequada.
Inicialmente, a acusação pleiteou uma sentença de 12 meses, com seis meses suspensos.
Duquesnoy argumentou que a responsabilidade pelos erros deveria ser compartilhada entre as diversas partes envolvidas na realização do GP Alfred Gadenne. Ele também observou que a corrida havia sido autorizada pela polícia local, apesar da insuficiência de fiscais no percurso.
“Eu organizei mais de 500 corridas. O que aconteceu permanece no meu coração. Mas eu não posso ser responsável e culpado por tudo”, disse Duquesnoy no início da audiência no mês passado. “Até morrer, vou pensar sobre essa tragédia.”
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— Líder en Deportes (@LiderEsDeporte) March 18, 2019