Ordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Aliança Covax pediu nesta quinta-feira que os países que planejam uma reabertura aceitem a entrada de turistas que já foram imunizados completamente por uma das seis vacinas aprovadas pelo órgão.
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Se aprovada pelos governos regionais, a recomendação irá facilitar a circulação de brasileiros na União Europeia que, atualmente, já faz uso de um Certificado Digital Covid (CDC) ou “passaporte da imunidade”, uma vez que todas as vacinas usadas no PNI passam pelo crivo da OMS.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, informou em uma entrevista coletiva que o governo de Joe Biden não pretende estabelecer restrições a turistas pelo tipo de vacina que o viajante tomou. Porém, os Estados Unidos seguem bloqueando as fronteiras para turistas oriundos de zonas de risco sanitário.
As vacinas autorizadas pela OMG, para uso emergencial foram:
- Pfizer/BioNTech;
- Moderna;
- Sinovac (CoronaVac);
- Sinopharm;
- Janssen (Johnson & Johson);
- Oxford/AstraZeneca (lotes da Índia e Europa).
Na UE já foi aprovado em meados de junho a entrada de viajantes dos Estados Unidos e de mais cindo países da União Europeia, mas o Brasil acabou ficando de fora desta lista.
Esta medida poderá ser incluída para casos de turismo, onde a viagem não é de categoria essencial. Dentro da lista além dos EUA, serão beneficiados os cidadãos residentes do Líbano, Taiwan, Sérvia, Macedônia do Norte, Macau e Hong Kong. Regiões da China também poderão ser incluídas, caso realizem o mesmo.
A decisão prevê que os viajantes também podem ser submetidos a medidas adicionais, como testes laboratoriais ou quarentenas, a partir do momento de desembarque em solo europeu.